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Momento Saúde – INJEÇÃO ANTICONCEPCIONAL MENSAL – BENEFÍCIOS E CONTRAINDICAÇÕES

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em

Safismi

A injeção anticoncepcional mensal é uma boa opção para quem deseja inibir a ovulação ou possui ressalvas quanto ao anticoncepcional oral. Composta por hormônios injetáveis, é possível aplicá-la mensalmente ou a cada três meses, dependendo das recomendações médicas. Assim, o método contraceptivo, além de impedir a gravidez, também é ideal para quem esquece de tomar a pílula ou simplesmente não pode usá-las.

O anticoncepcional injetável é aplicado via intramuscular, ou seja, na região glútea, e apenas por um profissional. Normalmente, o ginecologista ou um responsável em farmácias realiza a injeção. Ela ainda possui o benefício de ser mais barata que outros métodos contraceptivos.

É comum que a injeção anticoncepcional mensal seja constituída apenas de progesterona, o hormônio da menstruação, ou também possua estrogênio, o hormônio feminino.

A injeção possui a mesma função de qualquer método contraceptivo, como anticoncepcionais orais. Ela é feita na região glútea, pelo menos até o 5º dia do início do ciclo menstrual, sendo repetida 30 dias depois, com no máximo 3 dias de atraso. Nesse sentido, além da opção mensal, existe também a trimestral, que ainda impede que a menstruação desça.

Para aquelas que já utilizavam algum outro método contraceptivo, ela deve ser feita 7 dias após o uso da última pílula anticoncepcional ou da retirada de outros métodos, como o DIU, o dispositivo intrauterino. Para mulheres no pós-parto, é preciso realizar a injeção de 21 a 28 dias depois de ter o bebê, caso não vá amamentar. Todavia, no caso das lactantes, a aplicação só pode ser feita após a 6ª semana.

Além de ser um método muito rápido e tranquilo de ser realizado, a injeção anticoncepcional ainda não causa grandes impactos na fertilidade da mulher, já que as chances de engravidar já aumentam a partir do mês seguinte após a interrupção das aplicações. No caso da trimestral, a probabilidade difere.

Juntamente com isso, a aplicação pode ser feita em mulheres de todas as idades, ajudando a diminuir as cólicas menstruais e chances de cistos ou câncer no ovário, doenças inflamatórias e dores ocasionadas pela endometriose. O impacto na corrente sanguínea é mínimo, ou seja, a coagulação e a alta pressão arterial não são um problema. Normalmente, esse é um efeito colateral dos anticoncepcionais orais.

Efeitos colaterais
Mesmo que mínimos, os efeitos colaterais da injeção anticoncepcional mensal ainda estão ali. Raramente ocorrem, mas vem na forma de pequenos sangramentos entre os intervalos dos ciclos menstruais, aumento de peso, amenorréia, ou ausência da menstruação, seios sensíveis e dor de cabeça.

A injeção anticoncepcional pode ser feita em mulheres de todas as idades. Todavia, existem exceções. Aquelas que não devem realizar a injeção são as:
Grávidas;
Que estejam amamentando até 6 semanas depois do parto;
Hipertensas;
Que possuam câncer de mama no momento ou outras malignidades hormônio-dependentes;
Com sintomas neurológicos focais e dores de cabeça fortes;
Com doenças vasculares;
Que possuam histórico de tromboflebite, distúrbio tromboembólico ou de cardiopatia, tanto isquêmica quanto valvar;
Que tenham histórico de doença no fígado;
Aquelas que sofrem com sangramento uterino;
Fumantes de mais de 15 cigarros por dia e acima dos 35 anos.

Fonte: Amanda Birck| Imagem: Só Delas

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