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São Miguel do Iguaçu

Vilmar Weich, o grande tradicionalista, celebra 80 anos de história

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Safismi

 

Com grande alegria, a Rádio Jornal parabeniza o tradicionalista Sr. Vilmar Weich pelos seus 80 anos. Reconhecemos e valorizamos a história que construiu em nossa emissora. Sua jornada é um exemplo inspirador para todos nós. Conheça agora a história de vida de Vilmar.

 

Vilmar nasceu em Ijui RS, no distrito de Barro Preto hoje município de Nova Ramada no dia 08 de agosto de 1943. Filho mais novo dos 4 filhos de Emilio e Elfrida Weich, ainda vive entre nós a irmã mais velha Elma, porém os gêmeos Olinto e Arno já partiram dessa vida.

A família mudou-se para o Paraná no ano de 1969, instalaram-se no município de Marechal Cândido Rondon, e aquele jovem de 26 anos com esse perfil carismático apelidado naquela cidade como CHIBUNGO que trazia na mala de garupa: o amor pelo chão Gaúcho e pela lida campeira e fandangos do Rio Grande dando seguimento  aos costumes e estilo de vida,  foi no antigo CTG RELEMBRANDO OS PAGOS que hoje é o: TERTULIA DO PARANÁ que fez suas primeiras amizades, muitas dessas conservadas até os dias de hoje.

Participou por muitos anos da invernada artística, representou o CTG na dança dos facões e junto com seu amigo formava dupla abrilhantado e dando show nos palcos da região, também na declamação de versos campeiros colecionando algumas premiações.

Casou-se com Elaine Turcatto no ano de 1974 e também em Marechal nasceram as duas filhas Diane e Rosana.

No ano de 1978 trouxe a família para São Miguel do Iguaçu a convite de um amigo para morar no CTG Querência Amada, recentemente construído, onde seria o ecônomo e também o professor de dança da invernada artística.

Seguindo sempre tradição gaúcha, fez uma bonita trajetória no Querência Amada onde foi além de primeiro professor, Patrão e Xiru das Falas da Patronagem do CTG. Abrangendo ainda seu legado para a 12ª Região do MTG do Paraná, sendo vice coordenador e depois coordenador.

Trabalhou por 11 anos no Detran em São Miguel e também por um tempo foi subdelegado da Delegacia Civil, neste período veio o filho caçula Andrezinho que chegou pra completar a família, o pai decidiu que assim como criou as filhas, o “piazito” seguiria seus passos e ensinaria também a ele como amar e cultuar a tradição, ele foi inclusive batizado em missa crioula no antigo galpão do CTG no ano de 1990 momento este que ficou marcado na história do CTG e de São Miguel.

No ano 1993 foram morar em Pato Bragado onde ele assumiu a Delegacia Civil por 2 anos e depois voltou pra São Miguel.

Esse Taura fez de tudo pra viver, trabalhou com som de rua e festa,  fabricação de salame, tocou churrascaria, moinho de milho, teve uma guarapeira, trabalhou novamente em CTG, por último na prefeitura, mas durante todo esse tempo desde os anos 80 trabalhou em rádio com programa gaúcho, primeiramente na Rádio Matelândia com o programa de domingo de manhã de nome: Oh de Casa, depois quando fundou a Rádio Jornal também teve os programas gaúchos levando a história e música gaúcha pra os ouvintes.

Sempre apaixonado por cavalo, junto com amigos Carlos Smiderle, Jean Andrade, Leonel, Mario Antonio, Germano Hickman, Guido Cassol, José Maioli, entre outros tantos que se agregaram depois, fundaram o clube do cavalo Pateando a Fronteira onde promoveram diversas cavalgadas e campereadas.

Por muitos anos acompanhou a semana farroupilha onde passavam dias nas estradas levando de ctg em ctg a chama crioula representando o Querência Amada a 12ª Região do MTG.

Nesses fandangos da vida conheceu a D.Nair, prenda e companheira com quem convive assim como toda família Rosa, filhos, noras genros e netos.

No ano de 2016 aconteceu o inesperado, sofreu um AVC as vésperas de completar 73 anos, os danos foram irreversíveis, e isso mudou a vida daquele que levava seu recado através da Rádio Jornal pelo programa Querência Amada, que também tinha formatos ao vivo diretamente do Galpão do CTG com os amigos tocando gaita, violão, pandeiro, cantando e declamando poesia, seu instrumento de trabalho foi perdido e sua voz não ecoaria mais nas ondas do rádio.

Hoje o programa está bem representado pelo Andre o que enche o pai de orgulho pois a cria não negou a raça e os costumes.

E assim chegando aos 80 anos, cercado de amizade, nunca teve riqueza e posses, sempre viveu na simplicidade e xucrismo,  apreciando demais uma reunião familiar, festa, fandango, rodeio e cavalgada cercado neste dia de família e amigos especiais que de uma forma ou outra fazem parte desta história.

Hoje muitos amigos e parentes que não estão mais entre nós para festejar esta data; cabe a nós os filhos, Kika, Rosana, Andre, os genros Nestor e Jair, a Nora Mayara os netos Gustavo e Bernardo agradecer a DEUS pela vida e saúde dele, por nos permitir conviver na sua presença sempre carregada de auto astral e otimismo mesmo perante as dificuldades nunca perdeu a fé e a alegria que faz dele esse pai tão especial pra nós!

A nossa família com imensa alegria agradece a todos vocês que aqui estão para fazer parte desta comemoração e conosco festejar os 80 anos de vida do Vilmar!!

Uniguaçu