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‘Rua do Medo’: trilogia da Netflix aposta no susto e na nostalgia

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em

Safismi

Um híbrido de “Pânico”, “Stranger Things” e do terror juvenil sanguinolento que se popularizou a partir dos anos 1970. Assim se explica o algoritmo, ou melhor, roteiro, que levou à trilogia “Rua do Medo”, lançada durante o mês e finalizada no fim de semana com “Parte 3 – 1666”.

Baseada na coleção de livros juvenis de R.L. Stine (autor da série “Goosebumps”, voltada ao público infantil), o projeto da diretora Leigh Janiak para a Netflix é um grande tributo ao gênero do terror.

A ideia é mostrar às novas gerações de fãs de horror, que se ligam a produções inovadoras como “Corra!” (2017) ou baseadas em personagens reais, como a franquia “Invocação do Mal”, como se faz um bom “slasher” (subgênero do terror em que o assassino sempre usa instrumentos de corte). Com muitos litros de sangue cenográfico, é claro.

A narrativa vai sendo construída a partir de assassinatos em massa na cidade de Shadyside, que se repetem por décadas e sempre parecem relacionados à lenda da bruxa Sarah Fier e aos moradores de uma rua que, bem, se chama Medo.

1994 – Parte 1
O filme começa com o ataque de um assassino de máscara de caveira (oi, “Pânico”) no shopping. O perigo está longe de acabar, então a jovem Deena (Kiana Madeira) se une à ex (Olivia Scott Welch), ao irmão (Benjamin Flores Jr) e dois amigos para investigar a lenda da bruxa, já que a polícia pouco ajuda. Se baseia na química do grupo e deixa pontas soltas para o segundo filme. Destaque para a trilha sonora, com Garbage, Radiohead, Portishead, Pixies e Cowboy Junkies.

1978 – Parte 2
O tributo ao gênero é claro na ambientação: um acampamento, cenário preferido dos filmes B dos anos 1970 e 1980. As irmãs Cindy (Emily Rudd) e Ziggy Berman (Sadie Sink, a Max de “Stranger Things”) se odeiam e estão juntas nas férias. Um psicopata com machado logo se revela e, em meio à carnificina, as Berman encontram respostas e tentam pôr fim à maldição de Sarah Fier. Uma personagem descobre ligação com a bruxa.

1666 – Parte 3
O encerramento mostra a verdadeira história de Sarah Fier e como aquela noite selou o destino de todos que nasceram em Shadyside. O elenco das primeiras partes se fundiu para o terceiro filme, o que explica em parte o comportamento de seus personagens no futuro. Para a preparação de “1666”, os artistas trabalharam com um especialista em dialeto para acertar o sotaque do século 17.

O que o elenco assistiu para se preparar:

• “Carrie, a Estranha” (1976)
• “Sexta-Feira 13” (1980)
• “A Hora do Pesadelo” (1984)
• “Os Goonies” (1985)
• “As Bruxas de Salém” (1996)
• “Pânico” (1996)
• “Vamos Nessa” (1999)
• “A Vila” (2004)
• “O Novo Mundo” (2005)
• “The Knick” (série) (2014-2015)

Fonte: Metro

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