A operação de resgate foi realizada em Colônia Guarani, a cerca de 30 quilômetros da residência da mulher.
A polícia cercou a zona de resgate e a cidade de Puerto Índio para capturar os autores do sequestro. O relatório afirma que não houve pagamento de resgate.
Segundo os primeiros dados, os sequestradores seriam “transeuntes” que operavam pelo Lago de Itaipu para transportar cargas na fronteira entre o Paraguai e o Brasil, mas devido às últimas incursões de autoridades brasileiras na costa do país vizinho, eles mudaram de ” atividade” e teriam feito o sequestro.
“Foi feita uma operação de resgate com o Ministério Público. Houve um confronto, a senhora está conosco (…) ela está sã e salva. Temos detidos e não poderíamos dizer se há pessoas mortas”, disse o comissário Nimio Cardozo, chefe do Anti-Sequestro da Polícia, ao ABC.
Cardozo disse que ainda não sabe quantos detidos existem. A mulher já está em casa, onde chegou uma ambulância para a inspeção médica.
Nas imagens do resgate, observa-se que a mulher foi levada de uma área de mata. A mulher foi atendida com água e acompanhada até sua casa pelos policiais
Após a notícia do resgate, familiares estão chegando à residência para acompanhar de perto a mulher.
Sandra Cristina Maceda Rubert (56) deixou sua residência por volta das 15h do último sábado para dar um passeio nos arredores. Posteriormente, seus familiares perderam o contato com ela e por volta das 19 horas compareceram à sub-delegacia 22 para denunciar um possível caso de desaparecimento de uma pessoa.
Posteriormente, os policiais acompanharam os familiares para procurar a mulher nas proximidades da casa, até que em determinado momento o marido Milton Gabriel Rubert atendeu o celular que Sandra Cristina havia deixado. Eles eram os sequestradores que relataram estar segurando a vítima e exigindo o pagamento de US$ 250.000 como resgate.
Fonte: ABC/Py