Connect with us



Região

Polícia Federal deflagra operação e cumpre mandados de prisão em Foz e Missal

Publicado

em

Safismi

A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (03), a Operação Arroz Verde, para desarticular grupo criminoso especializado no tráfico internacional de drogas e de armas.

Cerca de 40 (quarenta) policiais federais cumpriram 11 (onze) mandados de busca e apreensão e 4 (quatro) mandados de prisão preventiva nas cidades de Foz do Iguaçu, Missal e Conceição das Alagoas/MG.

A investigação foi iniciada em maio de 2021, a partir de apreensões de cargas de maconha, de cocaína e de armas, oriundas do Paraguai e destinadas a estados da região sudeste e nordeste.

Verificou-se que o grupo criminoso estaria relacionado com, ao menos, 7 (sete) ocorrências de tráfico internacional de drogas e de armas, nas quais foram apreendidas aproximadamente 5 (cinco) toneladas de maconha, 254 (duzentos e cinquenta e quatro) quilogramas de cocaína e 30 (trinta) armas de fogo, além de vários caminhões utilizados para transporte.

Os investigados possuem frota de cerca de 50 (cinquenta) veículos, entre cavalos mecânicos, carretas, caminhonetes e veículos de passeio, a maior parte deles em nome de “laranjas”.

Os veículos do grupo, além de realizaram transporte de cargas lícitas, eventualmente transportavam também drogas ou armas, geralmente em meio a cargas de arroz para não levantarem suspeitas das equipes de fiscalização.

Ao longo das investigações, surgiram indícios de que 1 (um) dos investigados era foragido da Justiça Brasileira, utilizando identidade falsa desde 2012.

Além da prisão dos líderes do grupo criminoso, foram sequestrados dinheiro, veículos e imóveis dos investigados e de empresas em nome deles e em nome de “laranjas”, supostamente obtidos em razão das práticas criminosas ou utilizados para tráfico de drogas ou de armas.

Os investigados supostamente cometeram os crimes de tráfico internacional de drogas, de associação para o tráfico, de tráfico internacional de armas e de lavagem de dinheiro. Se condenados, poderão receber penas de até 61 (sessenta e um) anos de prisão.

Fonte: Correio do Lago

Uniguaçu