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Paraná

Oito universidades do Paraná suspendem as aulas por causa do coronavírus

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Safismi

Oito universidades do Paraná, seis com câmpi em Curitiba, suspenderam as aulas por causa do coronavírus.

Domingo (15), a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) já haviam decidido parar. Entre as particulares, anunciaram nesta segunda-feira (16) suspensão das aulas a Universidade Positivo (UP), Universidade Tuiuti e Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Das estaduais, vão parar Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Universidade Estadual do Paraná (Unespar)

Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), em Cascavel, ainda vão se reunir na tarde desta segunda para decidir se suspendem ou não as aulas.

UFPR e UTFPR suspenderam as aulas por 14 dias a partir desta segunda-feira. A Tuiuti também já suspendeu as aulas nesta segunda – a paralisação vai até 29 de março. A Positivo vai suspender as atividades a partir de terça-feira (17) também até 29 de março.

Já a PUCPR vai administrar as aulas somente à distância, via ambientes digitais, a partir de quinta-feira (19). Já nos câmpi Londrina, Maringá e Toledo da Universidade Católica as aulas seguem normalmente – a instituição alega que não há porque parar as aulas porque essas três cidades não apresentam nenhum caso confirmado de infecção por coronavírus.

Entre as universidades estaduais que decidiram parar, a UEPG suspendeu as atividades acadêmicas a partir desta segunda-feira (16) até 28 de março. A Unespar suspende as aulas terça-feira (17) por tempo indeterminado. Já os alunos de graduação da UEM ainda não voltaram de férias. O retorno do ano letivo segue o calendário original, com a volta dos alunos em 6 de abril. Entretanto, o setor de pós-graduação, que estava em atividade, para nesta segunda-feira (16) e deve voltar também em 6 de abril.

Autoridades contrárias
Domingo, durante a reunião dos reitores, as secretarias Estadual de Saúde (Sesa) e Municipal de Saúde de Curitiba (SMS) já haviam se mostrado contrárias à decisão de as universidades suspenderem as aulas.

Tanto a SMS como a Sesa defenderam que, considerando a situação epidemiológica atual de Curitiba e do Paraná, em que há apenas casos importados e não há evidências de transmissão sustentada do novo coronavírus, não está recomendada a suspensão das aulas neste momento”, diz texto publicado no site da prefeitura de Curitiba.

“As instituições de saúde, porém, ressaltam que a recomendação pode ser alterada a qualquer momento, a depender da evolução da epidemia no estado e no município. De acordo com a SMS e Sesa, a suspensão das aulas será recomendada quando houver evidências de transmissão comunitária”, prossegue a nota no site da prefeitura.

Sábado (14), o próprio prefeito Rafael Greca (DEM) afirmou que as aulas na rede municipal de ensino não seriam suspensas porque os casos de contaminação na cidade ainda não teria chegado a este nível. “Por enquanto, não vejo motivo para sufocar a cidade. Caso haja uma orientação diferente [dos médicos especialistas], reavaliaremos a decisão”, declarou o prefeito sobre as aulas nas escolas municipais.

Fonte: Tribuna PR

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