Não dá pra negar que a concessão das rodovias federais para a iniciativa privada melhorou a malha viária paranaense. O anel viário criado em 1996, abrangeu 2,5 mil quilômetros em todas as regiões do Paraná.
Hoje quase ninguém lembra da dificuldade que existia para trafegar pela BR 277, por exemplo, cheia de buracos. Mas nem tudo saiu como o planejado.
Os projetos de duplicação não saíram do papel e o valor das taxas de pedágio subiram além do esperado e nem mesmo as tentativas de derrubar o contrato de concessão funcionaram, mas a hora da mudança está chegando.
Este atual modelo de concessão das rodovias está terminando e em 2021 termina o contrato que não será renovado. O governo do estado do Paraná já mostrou interesse de assumir a responsabilidade, criando para isso um novo modelo de concessão e este novo modelo começa a ser discutido agora.
Para a governadora do Paraná, que veio participar da primeira audiência para criar um novo modal de concessão, não dá mais para aceitar o atual sistema. O novo modelo de concessão deve receber sugestões de todas as regiões começando por Cascavel.
A região de Cascavel, representa a força do agronegócio que sempre criticou o modelo atual, mesmo reconhecendo as melhorias com as concessões feitas.
A Agepar (Agência Reguladora do Paraná) vai ser a responsável pelo levantamento de tudo o que foi feito dentro do contrato atual, confirmar os benefícios e apresentar as deficiências. A ideia é que um novo modelo de concessão esteja definido, antes do final do contrato atual.
CATVE