O número de habitantes no país chegou a 213,3 milhões em 2021, segundo as Estimativas da População divulgadas no dia 27/08 pelo IBGE. O estudo, com data de referência em 1º de julho, leva em conta todos os 5.570 municípios brasileiros, e é um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios, além de referência para indicadores sociais, econômicos e demográficos.
O município de São Paulo continua sendo o mais populoso do país, com 12,4 milhões de habitantes, seguido por Rio de Janeiro (6,8 milhões), Brasília (3,1 milhões), Salvador (2,9 milhões) e Fortaleza (2,7 milhões). Dos 17 municípios do país com população superior a um milhão de habitantes, 14 são capitais. Esse grupo concentra 21,9% da população ou 46,7 milhões de pessoas.
Já o conjunto das 26 capitais mais o Distrito Federal supera os 50 milhões de habitantes, representando, em 2021, 23,87% da população do país.
Excluindo as capitais, os municípios mais populosos são Guarulhos (SP), Campinas (SP), São Gonçalo (RJ), Duque de Caxias (RJ), São Bernardo do Campo (SP), Nova Iguaçu (RJ), São José do Campos (SP), Santo André (SP), Ribeirão Preto (SP) e Jaboatão dos Guararapes (PE).
Com apenas 771 habitantes, Serra da Saudade (MG) é a cidade brasileira com menor população. Outras três também têm menos de mil habitantes: Borá (SP), com 839 habitantes, Araguainha (MT), com 909, e Engenho Velho (RS), com 932 moradores.
Estimativas da população não incorporam efeitos da pandemia
Essas estimativas populacionais não incorporam os efeitos da pandemia. De acordo com o gerente de Estimativas e Projeções de População do IBGE, Márcio Mitsuo Minamiguchi, dados preliminares do Registro Civil e do Ministério da Saúde apontam para um excesso de mortes, principalmente entre idosos, e uma diminuição dos nascimentos. É possível que também tenham ocorrido alterações nos fluxos migratórios. As implicações disso no tamanho da população, contudo, serão verificadas a partir do próximo Censo Demográfico.
“Como a pandemia ainda está em curso e devido à ausência de novos dados a respeito da migração, que juntamente com a mortalidade e fecundidade constituem as chamadas componentes da dinâmica demográfica, ainda não foi elaborada uma projeção da população para os estados e o Distrito Federal que incorpore os efeitos do contexto sanitário atual na população”, explica Minamiguchi
O gerente do estudo conclui: “o próximo Censo Demográfico, que será realizado em 2022, trará não somente uma atualização dos contingentes populacionais, como também subsidiará as futuras projeções, fundamentais para compreender as implicações da pandemia sobre a população, não somente no curto, mas também no médio e longo prazo”.
Confira abaixo os dados de alguns municípios da região oeste:
Município |
Senso 2010 |
Estimativa 2019 |
Estimativa 2021 |
Medianeira |
41.830 |
45.812 |
46.940 |
Matelândia |
16.077 |
17.775 |
18.266 |
São Miguel do Iguaçu |
25.755 |
27.325 |
27.696 |
Missal |
10.474 |
10.700 |
10.706 |
Itaipulândia |
9.027 |
10.961 |
11.588 |
Serranópolis do Iguaçu |
4.568 |
4.513 |
4.460 |
Ramilândia |
4.134 |
4.426 |
4.500 |
Santa Helena |
23.413 |
26.206 |
27.036 |
Céu Azul |
11.032 |
11.709 |
11.872 |
Foz do Iguaçu |
256.088 |
258.823 |
257.971 |
Cascavel |
286.205 |
324.476 |
336.073 |
Santa Terezinha de Itaipu |
20.834 |
23.224 |
23.927 |
Vera Cruz do Oeste |
8.973 |
8.590 |
8.389 |
Fonte: IBGE