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Brasil

Borja não descarta volta ao Nacional, mas valoriza momento no Palmeiras

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em

Safismi

Miguel Borja não descartou uma volta ao Atlético Nacional-COL. Em entrevista à Rádio Caracol, da Colômbia, o centroavante do Palmeiras admitiu que teve conversas com Andrés Botero e Victor Marulanda, presidente e diretor do time colombiano, falou sobre sua intenção de regressar a seu país, a dificuldade em sua adaptação ao Brasil e seu atual momento no Verdão.

“Sim, recebei essa proposta, não minto. O presidente (do Atlético Nacional) me chamou teve conversas com o Palmeiras, mas isso não depende de mim. Se houver a chance de ir, se houver essa benção, irei. Alguns sites disseram que disse ‘não’ ao Atlético, mas isso é mentira. Nas vezes que falei com o presidente e com o Marulanda (diretor), sempre estivesse disposto a regressar, mas não depende de mim. Depende do Palmeiras, da diretoria e eles já disseram que me querem aqui”, disse o atacante.

Além do Atlético Nacional-COL, Borja também abordou o interesse do Junior Barranquilla. O atleta negou que seria envolvido em uma troca por Yimmi Chará, mas admitiu contato com a equipe colombiana e, mais uma vez, não descartou o acerto.

“Essa troca é falsa. Aqui ninguém falou disso. Mas sim, existia um interesse do Junior Barranquilla, que falou com meus empresários… Conversamos também. Só oro para que aconteça o melhor possível para 2018”, completou.

Apesar do discurso inicial, Borja ponderou que a maior probabilidade de deixar o Verdão foi sob o comando de Cuca, quando o atleta amargou um jejum de 17 partidas. Sob o comando de Alberto Valentim, desencantou contra a Ponte Preta, foi titular contra o Grêmio e estará entre os 11 novamente contra o Cruzeiro, na próxima segunda-feira.

“Se estou jogando aqui, o ideal é ficar e seguir nesse futebol muito competitivo, de muito alto nível. Se não estiver jogando, o ideal é buscar onde se abram as portas, onde eu possa ter mais minutos, porque sou profissional, preciso buscar espaço. Há uns meses, quando não vinha jogando, pensei isso”, disse. “Sou grato por estar nesta instituição. A verdade é que foi difícil porque o futebol praticado aqui é muito diferente do colombiano. À princípio marquei os gols e isso é fundamental para manter a confiança. Além disso, foram quase quatro meses sem ser titular e o time foi tomando outro ritmo. Nas últimas três partidas conseguimos jogar um bom futebol, tivemos uma mudança de treinador e melhoramos muito. Espero que ele (Alberto Valentim) seja mantido na equipe para a Libertadores do ano que vem”.

Borja tem mais quatro anos de contrato com o Palmeiras. Na última janela de transferências, o jogador teve oportunidades para deixar o clube, mas preferiu permanecer, apesar de saber da possibilidade de ficar fora da Copa do Mundo da Rússia, em 2018, caso não conseguisse engrenar no Verdão.

“Quando a janela estava perto do final, tive possibilidades para ir para Portugal e Itália também… Não saí porque o Palmeiras confia em mim. Enquanto a diretoria confiar e tiver fé, é muito difícil que o jogador saia. Eles têm confiança em mim, e a cada dia trabalho duro para melhorar e estar sempre entre os titulares”, disse o atleta, antes de falar sobre as convocações para o Mundial.

“Claro que pensei na chance de estar fora da Copa do Mundo. Como jogador, sempre queremos estar entre os melhores e disputar o Mundial é um sonho, quero estar em todas as convocações. Com o Cuca estava ficando sem ritmo de jogo e sem minutos, e para ser chamado pelo Pekerman (treinador da seleção colombiana) é fundamental ter isso, por isso o entendo. Estou retomando tudo isso e espero estar na Rússia”, finalizou.

Gazeta Esportiva

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