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Agricultura

USDA: Colheita de soja e milho avança bem nos EUA e passam de 30% mesmo com chuvas

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Safismi

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe seu novo reporte semanal de acompanhamento de safras nesta terça-feira (9) confirmando um expressivo avanço da colheita no país, apesar das chuvas intensas que chegam ao Corn Belt há algumas semanas.

De acordo com o boletim, já são 32% da área de soja colhidos, contra 23% da semana anterior, 34% do ano passado e 36% de média dos últimos cinco anos. A expectativa do mercado, porém, era de 39% para a oleaginosa.

No caso do milho, a colheita avançou de 26% para 34% em uma semana. No ano passado, nesse mesmo período, o índice era de 21% e a média para o período era de 26%. Os traders esperavam algo próximo de 33%.

O relatório mostrou também que são 68% das lavouras de milho em boas ou excelentes condições, enquanto o mercado esperava 69%. São ainda 20% dos campos em condições regulares e 12% em situção ruim ou muito ruim.

De soja, também são 68% das lavouras em boas ou excelentes condições, em linha com a projeção do mercado. O USDA mostra ainda 22% das lavouras em estado regular e 10% em situação ruim ou muito ruim.

O pacote de 12 bilhões de dólares do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para ajudar a compensar as perdas de agricultores causadas pelas tarifas retaliatórias sobre as exportações norte-americanas pode terminar menor que o esperado, devido a atualização do acordo sobre o Nafta, disse o Secretário de Agricultura dos EUA, Sonny Perdue.

Em entrevista à Reuters pelo telefone nesta terça-feira, Perdue disse que as negociações para remover as tarifas sobre o aço e o alumínio do Canadá e do México, que incitaram medidas de retaliação sobre produtos agrícolas norte-americanos, estão apenas começando.

Perdue também disse estar confiante de que a regra anunciada pelo presidente Donald Trump nesta terça-feira que permite uma maior mistura de etanol na gasolina para ser usada durante todo o ano estará pronta antes da temporada de pico de consumo do ano que vem.

 

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