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Surto de Conjuntivite

Publicado

em

Safismi

Surtos de conjuntivite (inflamação da conjuntiva, membrana fina e transparente que reveste o branco dos olhos e o lado de dentro das pálpebras) podem ocorrer em qualquer época do ano. No entanto, eles são comuns nos meses da primavera e do verão, porque o calor, a umidade e também o tempo muito seco favorecem a disseminação dos agentes infecciosos.

Entre as possíveis causas da doença estão as alergias e as infecções por vírus ou bactérias. Nestes últimos dois casos, é uma doença de fácil contágio, que pode estender-se por uma semana, 15 dias, e começar por um dos olhos para depois afetar o outro.

A transmissão se dá por meio do contato direto com o doente ou, indiretamente, pelo contato com objetos contaminados pelo agente infeccioso. Como se vê, o risco de pegar conjuntivite está longe de ser pequeno e as mãos são as grandes responsáveis pela transmissão da doença.  Olhos vermelhos, irritados, que coçam, ardem e lacrimejam – parece até que estão cheios de areia – são sintomas típicos da conjuntivite. Quando aparecem, é preciso consultar um oftalmologista  para orientar o tratamento, que varia conforme a causa da doença.

A conjuntivite bacteriana, por exemplo, exige a indicação de colírios com antibióticos em sua fórmula. Já para o tratamento da conjuntivite viral, não existem medicamentos específicos. Para atenuar os sintomas, é importante limpar os olhos com frequência e fazer compressas com água gelada, previamente filtrada e fervida, ou com soro fisiológico, que é vendido nas farmácias ou distribuído gratuitamente nas Unidades Básicas de Sáude. Colírios lubrificantes, também chamados de lágrimas artificiais, podem promover algum alívio.

Procurar assistência médica tão logo apareçam os sintomas e, sob nenhum pretexto, recorrer à automedicação (a conjuntivite mal tratada pode reverter em complicações graves para os olhos).

Uniguaçu