Profissionais da Educação de São Miguel do Iguaçu estiveram reunidos na última sexta-feira, 03, na sala de reuniões da prefeitura, para avaliar o atendimento das crianças em situação de evasão escolar e a importância do registro no Sistema Educacional da Rede de Proteção – SERP, que é um sistema do governo do Estado.
Participaram do encontro diretores das instituições municipais de ensino, profissionais da coordenação pedagógica, equipe técnica, diretores da secretaria municipal de Educação, Rede de Proteção da Criança e do Adolescente e do Conselho Tutelar.
“Para além da importância do registro no sistema, a fim de levantamento de dados sobre a evasão escolar e o registro das informações de atendimento das famílias, foi debatido na reunião sobre a importância do vínculo a ser estabelecido com as famílias atendidas com o objetivo de identificar os motivos da evasão e assim a realização de atendimentos de acordo com a demanda de cada família”, contou a psicóloga Vanessa Tramontin da Soler Araujo, gestora da Rede de Proteção.
Nem todos os casos de criança em situação de evasão escolar são solucionados de forma simples. “Há casos em que as crianças não têm uma frequência assídua devido à situação de negligência dos genitores, e nestas situações o atendimento pode exigir o acionamento do Ministério Público e também do sistema de Justiça”, completa Vanessa.
A evasão escolar é um problema grave de não garantia dos direitos da criança, cabendo em alguns casos, mediante avaliação dos profissionais da Rede de Proteção, a retirada da criança da família e encaminhamento dela para outros familiares.
Além disso, cabe também responsabilização aos genitores, podendo em um primeiro momento, ser determinado o pagamento de multa e posteriormente, caso reincidência, os responsáveis podem ser apreendidos.
“Cabe ressaltar que o objetivo principal dos profissionais da Rede de Proteção – ou seja, de todos os profissionais que atendem crianças, das políticas de educação, saúde, assistência social, esporte e cultura – é que as famílias façam aderência aos atendimentos e consigam manter as crianças sob sua tutela, garantindo os direitos delas”, finalizou a psicóloga Vanessa.
Assessoria
