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Região

Polícia Federal identifica dois mortos do confronto da Operação Ignis no Paraguai

Publicado

em

Safismi

Policiais federais conseguiram identificar dois envolvidos mortos no confronto que ocorreu durante a deflagração da operação Ignis, ocorrida em dezembro de 2023 no Paraguai.

A operação foi deflagrada pela Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad) e Polícia Federal, nas proximidades de Salto Del Guairá, na fronteira com Mundo Novo/MS, para desarticular uma organização criminosa responsável por fornecer armas e drogas para as principais facções do país. A ação resultou na prisão de 10 pessoas e 9 mortos no local.

Após a realização dos exames cadavéricos, a Polícia Nacional Paraguaia solicitou apoio da PF para a identificação de dois corpos restantes, que poderiam ser de brasileiros. Através do Comando Tripartite, os papiloscopistas da Delegacia de Foz do Iguaçu/PR foram acionados e receberam as impressões digitais colhidas dos corpos, iniciando os trabalhos técnicos para a identificação dos envolvidos mortos ainda não reconhecidos.

As impressões digitais foram comparadas com registros dos bancos de dados da PF e dos institutos de identificação de alguns estados do país, possibilitando determinar a identidade dos dois envolvidos mortos na operação. Além das identificações, o trabalho de perícia feito pelos papiloscopistas da PF possibilitou descobrir que um dos envolvidos mortos utilizava duas qualificações distintas no Brasil, uma do Paraná e outra de São Paulo.

A descoberta só foi possível graças ao trabalho integrado entre a PF e os institutos de identificação dos estados, permitindo a realização da perícia papiloscópica que confrontou as impressões digitais colhidas com os registros dos bancos de dados, descobrindo que o mesmo conjunto de impressões digitais estavam vinculado a dois registros distintos.

O processo de identificação dos corpos tem sua importância não só no atendimento aos interesses da persecução criminal em apurar os fatos e suas circunstâncias, mas também no âmbito social, dando respostas e um consolo as famílias dos mortos ou desaparecidos.

 

Fonte: assessoria

Uniguaçu