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Brasil

Com diesel em alta, caminhoneiros confirmam greve a partir desta 2ª feira

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Safismi

Líderes caminhoneiros se mobilizam para dar início a uma greve nacional a partir de meia-noite desta 2ª feira (1º.nov.2021). A União, no entanto, obteve liminares que proíbem o bloqueio de rodovias federais em 20 Estados. Receba a newsletter do Poder360 todos os dias no seu e-mail Concordo com os termos da LGPD A greve dos caminhoneiros foi convocada em 16 de novembro, em meio à alta dos combustíveis. Os caminhoneiros pedem a revisão da política de preços da Petrobras, além da constitucionalidade do piso mínimo do frete e o retorno da aposentadoria especial da categoria.

As reivindicações dos caminhoneiros foram lembradas por líderes da categoria, que também participaram da greve de 2018, em grupos de WhatsApp neste fim de semana. Lideranças também afirmam que a greve está mantida, apesar de o governo ter obtido liminares que proíbem o bloqueio de rodovias federais e determinam que os grevistas sejam multados em até R$ 100 milhões.

O presidente da Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores), Wallace Landim, conhecido como Chorão, disparou um vídeo à tarde dizendo que a greve é “para que o governo tenha sensibilidade” e mude a política de preços da Petrobras. “Peço apoio a todos os nossos irmãos caminhoneiros que a partir de amanhã, vamos cruzar os braços, você que não está aguentando mais essa situação”, afirmou.

JUSTIÇA PROÍBE BLOQUEIOS O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, disse a empresários que a chance de uma greve similar à de 2018 é “zero, nenhuma”. Ele também cancelou uma reunião com a categoria. Neste fim de semana, contudo, a AGU (Advocacia-Geral da União) recorreu à Justiça Federal para barrar a greve dos caminhoneiros. Segundo o Ministério da Infraestrutura, a União e já obteve 29 decisões favoráveis. As decisões proíbem o bloqueio de rodovias federais de 20 Estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Paraná, Pará, Bahia, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraíba, Maranhão, Tocantins, Goiás, Amazonas, Piauí e Rondônia.

A Infraestrutura disse que a “a natureza do interdito proibitivo é essencialmente impedir ‘atos de turbação ou esbulho’ e manifestações com bloqueio/obstrução de passagem nas rodovias”. Falou ainda que “os principais acessos e rodovias estratégicas do país estão sendo contemplados” pelas decisões judiciais.

Fonte: Poder 360

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