A família de Carlos Ramón Días Del Antonio, cujo corpo esperou por 14 horas para ser recolhido pelo Instituto Médico-Legal (IML) de uma rua de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, está pedindo uma indenização de R$ 450 mil ao governo estadual.
Os advogados dos familiares de Carlos Ramón argumentaram que houve a confissão pública do governador, em entrevistas, reconhecendo o descaso com a família do jovem.
O pedido, de 27 de fevereiro, é de R$ 150 mil para cada autor da ação: a mãe, o pai e a companheira de Carlos Ramón. A ação foi protocolada na Vara da Fazenda Pública de Colombo.
O caso aconteceu em janeiro. Carlos Ramón levou uma facada ao reagir a uma tentativa de assalto. No início de fevereiro, um rapaz de 19 anos foi preso suspeito de envolvimento no crime.
Carlos Ramón, que tinha 18 anos, foi velado por família e amigos na rua. “Eu não saí um minuto daqui”, disse à época Sueli Dias, mãe da vítima.
A família ficou esperando por um carro do Instituto Médico-Legal (IML), que alegou falta de veículos para atender a situação.
Dez dias depois do ocorrido, o Governo do Paraná entregou 10 novos carros para o IML de Curitiba.
Além disso, houve a troca do secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária (Sesp).
O delegado Júlio Cezar dos Reis, que até então ocupava o cargo de delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, assumiu a pasta no lugar de Wagner Mesquita.
G1 Paraná.