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Tentar fazer álcool gel em casa é muita cilada; entenda

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O avanço do novo coronavírus pelo país em meio às orientações para higienizar as mãos causou uma corrida em busca de álcool gel. Encontrar um frasco pequeno já é motivo de comemoração para muita gente. No entanto, receitas milagrosas acabam chegando rapidamente pela internet e são perigosas.

Em alguns casos, a manipulação pode colocar a saúde das pessoas em risco, segundo o Conselho Federal de Química (CFQ). Conforme a entidade, além da falta de segurança e eficácia, a prática contraria a legislação. A maioria das receitas compartilhadas na internet traz o álcool líquido concentrado como ponto de partida e, depois, inclui itens como gel de cabelo, gelatina incolor e outras substâncias. “Quando se utiliza álcool líquido em elevadas concentrações, aumenta-se bastante o risco de acidentes que podem provocar incêndios, queimaduras de grau elevado e irritação da pele e mucosas. Além disso, a depender do que se utiliza como espessante, ao invés de eliminar microrganismos pode-se potencializar sua proliferação”, alerta o CFQ.

Segurança em primeiro lugar

Os produtos industrializados passam por rígido controle na produção, com padrões, diferentemente de receitas e métodos caseiros que não seguem procedimentos essenciais de segurança. Marco Fiaschetti, diretor executivo da Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais (Anfarmaq), acredita que fazer o produto em casa é completamente descabido. “Nunca tentem fazer em casa. Vimos receitas com gel de cabelo, gelatina e até amido de milho. Para obter a concentração adequada, estabilidade, segurança e eficácia é preciso ter condições técnicas, matéria prima adequada e equipamentos, que só as farmácias e a indústria possuem”, relatou Marco.

Na falta do álcool gel, a recomendação das autoridades em saúde é usar água e sabão, que também removem os microrganismos da pele.

Fonte: Tribuna PR | Pixabay

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