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Agricultura

Soja: Mercado no Brasil registra baixas de R$ 2 a R$ 3 nos preços para fechar a semana

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Safismi

O pregão desta sexta-feira (06) encerrou a semana com pequenas baixas nos principais vencimentos, com 3,75 pontos negativos para novembro/19 e 2,75 pontos negativos para março/20. Para Luiz Fernando Gutierrez Roque, analista da Safras & Mercado, a pressão sobre os preços em Chicago não deve mudar tão facilmente, já que os fatores demanda x oferta continuam conflitantes. Para a oferta ele destacou que, apesar das variáveis climáticas nos Estados Unidos que impactaram essa safra, os estoques americanos em agosto de 2020 devem ficar em torno de 20 milhões de toneladas de soja.

Na outra ponta da balança, a China não demonstra sinais de que irá voltar a fazer grandes compras dos EUA. Com tanta soja disponível e a baixa procura, o analista vê que dificilmente haverá um movimento de grandes altas nos preços. Apesar da especulação com relação aos números do próximo relatório do USDA, apenas a volta da demanda chinesa daria fôlego para Chicago.

No mercado brasileiro, o recuo do dólar para abaixo dos R$ 4,10 acabou pressionando os preços. O mercado físico registrou baixas de R$ 2 a R$ 3 nos preços para fechar a semana e a volatilidade do câmbio dificulta uma previsão de como o dólar irá se comportar nos próximos dias. Tantas mudanças trazem receios aos produtores brasileiros, principalmente nesse momento de início de safra.

No entanto, Luiz Fernando ressalta que o ânimo do produtor brasileiro está melhor que há alguns meses atrás. Os preços e as boas vendas das últimas semanas deram bom rendimento e na próxima safra deve haver um aumento de área que pode chegar a 2% ou 3%. A produtividade estimada para a safra 19/20 é de cerca de 124 milhões de toneladas e o analista diz que “É melhor ter uma produção maior, mesmo que a um preço menor, do que ter um preço maior e uma safra menor”.

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