O Sinclapol – Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná – realiza nesta segunda-feira uma paralisação em frente às delegacias da Polícia Civil, com a intenção de cobrar melhores condições de trabalho e a data-base da categoria, congelada desde 2016, de acordo com o sindicato. Serviços essenciais, como flagrantes e Boletins de Ocorrência (BOs), não foram afetados, já que a intenção, de acordo com o Sinclapol, não é prejudicar a população.
O presidente do Sinclapol, Kamil Salmen, disse à Banda B que a categoria está ‘sobrevivendo’ no momento, já que, para ele, não recebe a valorização necessária.
“O efetivo de policiais nas ruas está pela metade, o que trás um excesso de trabalho, que causa problemas psiquiátricos e de saúde. Não se vê mais policiais com vontade de ser polícia. Policial sozinho tira plantão, atende telefone, faz BO, vai até local do crime e assim vai. As pessoas precisam tomar consciência do que está acontecendo e nos ajudar a se reestruturar”
Kamil Samen – presidente do Sinclapol
Ainda de acordo com o presidente do Sinclapol, a data-base da categoria está congelada desde 2016. “Até agora não houve conversa com o governo sobre isso, embora a promessa fosse de que aconteceria. O maior desafio do policial hoje é sobreviver”, lamentou, destacando que a intenção com a manifestação é não prejudicar a população. “Não está sendo feito para prejudicar ninguém e as pessoas estão sendo atendidas”, concluiu.
Sobre a reclamação do sindicato, a Banda B entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública (SESP) e aguarda um retorno.
