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São Miguel registra 499 casos confirmados de dengue

Publicado

em

Safismi

Embora o baixo índice de chuvas, contribua para a redução de criadouros do Aedes Aegypti em locais como, lonas, recipientes plásticos, entulhos e latas, o Município de São Miguel do Iguaçu está com 499 casos confirmados de dengue e as notificações continuam.

Para explicar melhor o que está contribuindo para essa aparente contradição aconteça, é a existência de criadouros do mosquito em locais de difícil acesso, menosprezados ou desconhecidos pelo morador, que retêm água a despeito deste período de baixa pluviosidade, tais como, depósito de água do degelo de geladeiras, as calhas, as tubulações que levam a água até a rede pluvial ou calçada, as caixas de armazenamento de água da chuva (cisternas), as caixas de passagem do esgoto e as fossas.

O Agente de Endemias, Augusto Mondardo, vendo essa realidade diária nas visitas, esclarece como cada cidadão deve prosseguir para evitar a proliferação do mosquito. “Esses potenciais criadouros são ideais para a proliferação do mosquito da dengue e estão presentes em quase todas as casas, empresas ou prédios. As fossas, por exemplo, devem ser totalmente vedadas, sem rachaduras ou buracos, e o cano da saída de ar deve ser bloqueado com tela milimétrica. As caixas de passagem de esgoto, ou caixas de gordura devem possuir tampa com boa vedação, que não permita a entrada de escorpiões e insetos, como pernilongos e baratas. As calhas devem ter o desnível necessário para que a água escoe totalmente, pois são criadouros muito comuns, porém ignorados. Também as tubulações que escoam a água das calhas até a rua e que ficam acopladas ao muro da casa, ou sob a calçada/terreno também devem ter uma inclinação suficiente. Desníveis maiores no meio do cano que cause acúmulo de água, e provável proliferação do mosquito da dengue devem ser corrigidos. As caixas d’água ou tonéis usados para armazenar água da chuva devem ser totalmente bloqueadas com tela milimétrica, tanto a tampa, como os canos de entrada e saída de água”, explica Augusto.

Considerando que os ovos do mosquito resistem a mais de um ano em ambiente seco até que volte o período de chuvas, e que o Aedes Aegypt não se desloca a longas distâncias havendo alimento e água parada próximos, a presença de pernilongos nas casas das pessoas deve ser vista como um alerta de que criadouros como estes citados anteriormente devem ser eliminados, sejam no vizinho ou no próprio quintal.

Fonte: Assessoria

Uniguaçu