São Miguel do Iguaçu segue em alerta com relação à dengue e já totaliza 132 casos confirmados no atual período epidemiológico, iniciado em agosto de 2019. No total foram 231 notificações, sendo que 11 casos seguem em investigação. A informação é da Vigilância em Saúde. Até o momento não o registro de mortes causadas pela dengue no município.
Desde segunda-feira (17) equipes estão aplicando o Fumacê nos bairros e comunidades com maior registro de casos confirmados de dengue. Para um trabalho eficaz, as caminhonetes com o inseticida estão passando em dois períodos, das 06h às 09h e das 16h às 21h.
É recomendado abrir as janelas, portas e box do banheiro para o inseticida entrar em todas as partes da residência. Proteger com plásticos ou tecidos as gaiolas de pássaros, aquários ou colméias, trocar a água e alimento dos animais após a aplicação e, se possível, o morador se manter longe do veneno.
São Miguel receberá aplicação de cinco ciclos do Fumacê, ou seja, o inseticida passará cinco vezes na mesma localidade, variando de 03 a 05 dias dependendo as condições climáticas.
De acordo com as equipes, o fumacê só elimina o mosquito adulto, por isso é muito importante que o cidadão continue cuidando, limpando os locais e evitando água parada, para não virar um criadouro do mosquito.
NOVO BOLETIM – Boletim da dengue divulgado nesta terça-feira (18) pela Secretaria de Estado da Saúde registrou 26.692 casos confirmados de dengue no Paraná, cerca de 30% a mais do que na semana anterior (20.563). Em relação ao mesmo período do ano passado, o aumento é de 6.657%.
São 78 cidades em situação de epidemia e 40 em alerta. Paranavaí foi quem registrou o maior número de infecções (1.123), seguido por Foz do Iguaçu (503) e Bandeirantes (276).
Também ocorreram dez óbitos por dengue no período, totalizando 23 mortes desde o início do monitoramento por parte da secretaria, em 28 de julho de 2019. Os óbitos acometeram principalmente pessoas idosas e portadoras de outras doenças associadas, nos municípios de Alto Paraná (2), Foz do Iguaçu, Medianeira, Douradina, Xambrê, Terra Rica, Santa Mônica, Sarandi e Maringá.
SINAIS – A dengue apresenta-se na forma clássica, com febre alta súbita, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, náuseas, tonturas e extremo cansaço, entre outros.
Quando o caso evolui, mostra os chamados sinais de alarme, como dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, palidez, sangramentos pelo nariz, boca e gengivas.
Normalmente os sinais de alarme ocorrem entre o terceiro e o quinto dia da infecção, o chamado período crítico da dengue. Tratado corretamente, com hidratação e medicação sintomática, a maioria segue para cura.
MOSQUITO – O Aedes Aegypti se reproduz em água parada, limpa ou suja. Os ovos depositados pela fêmea do mosquito ficam viáveis por um ano, por isso a necessidade de eliminação dos focos.
Entre as medidas que devem ser dotadas no nosso cotidiano estão: tampar as caixas d´água e colocar tela no respiro; manter as calhas limas; deixar garrafas sempre viradas com a boca para baixo; manter lixeiras bem tampadas; deixar os ralos limpos e também protegidos com tela; não deixar água nos vasos de planta e verificar sempre o recipiente de degelo do refrigerador e do ar condicionado.
Redação RJ com Assessoria