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Brasil

Santos traz Jesualdo na linha de Jesus, mas de nada adiantará se não reforçar bem o time

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Seria um ótimo início de trabalho, trazer um técnico estrangeiro com esse perfil, se o Santos tivesse perspectivas de buscar reforços à altura do time que tem o Flamengo – ao contrário, as dificuldades financeiras apontam para uma temporada de bastante austeridade, e o primeiro dever de casa para 2020 é conseguir manter o uruguaio Sanchez. Mas mesmo com essa realidade, o Santos inicia sua reconstrução após ter sido preterido por Jorge Sampaoli em um caminho positivo.

Jesualdo disse que pretende começar a montar o Santos em um 4-3-3. Começando da frente para trás, o português não pretende usar um 9 de referência, um pivô. Quer três homens de frente, ora dois pelo lado e um centralizado, ou dois por um lado e o terceiro na segunda trave. Três com capacidade de atacar pelos lados e de concluir – e, óbvio, com competência para recompor e marcar a saída de bola.

No meio, onde os jogos começam a ser decididos, Jesualdo quer três homens com capacidade de marcar e também com qualidade para armar e distribuir o jogo. Essa linha de 3 no meio-campo poderia sugerir desvantagem numérica ou pouca gente no setor, mas o treinador já deixou claro também que dá enorme importância aos laterais, e os do Santos terão liberdade para subir e, volta e meia, compor cinco no meio de campo.

São todas boas ideias, boas estratégias. Mas que dependem, como quase tudo no futebol, de jogadores de alta qualidade. Até o momento, a perspectiva bem otimista é que o Santos consiga repetir a performance de Jorge Sampaoli, o que no caso de poucas mudanças no elenco deixará a responsabilidade nos ombros de Jesualdo. E seria uma pena o clube ter em duas temporadas dois treinadores dessa qualidade sendo obrigados a tirar leite de pedra, sendo que se tivessem as condições que teve Jorge Jesus iriam mais longe.

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Uniguaçu