Um grupo de protetores independentes de animais se mobilizou em São Miguel do Iguaçu em busca de apoio para um projeto de castração coletiva. Os voluntários se reuniram na tarde desta quinta-feira (02/08) no Fórum da Comarca para acompanhar a audiência de um caso de maus tratos aos animais, em que um homem teria atropelado um cachorro de forma proposital. O acusado aceitou pagar multa e o processo foi encerrado.
O caso de atropelamento proposital foi uma das situações denunciadas pelos integrantes, que pretendem criar uma entidade para formalizar a defesa dos animais. O engajamento pela causa ganhou força por meio das redes sociais e uma série de demandas foram apresentadas a autoridades do município. Haja visto que a lei estadual 17422/2012 diz que é obrigatório o controle populacional por parte das prefeituras, as protetoras esperam uma atitude do governo municipal com o desenvolvimento de um projeto de castração e microchipagem de animais.
“Nosso maior objetivo é a busca pela atenção pelos animais de São Miguel, não trata-se somente de animais abandonados e sim de saúde pública. Precisamos de um controle populacional, castrações comunitárias, vacinar esses animais que podem adoecer, e uma fiscalização mais eficiente e intensa com esses proprietários que abandonam e maltratam animais”, explica a protetora independe Camila Fernandes.
Após acompanharem a audiência no Fórum, o grupo buscou o diálogo com a Administração Municipal. Uma visita foi feita na Secretaria Municipal de Meio Ambiente de São Miguel do Iguaçu. Uma reunião também foi realizada com o Gerente de Projetos da Prefeitura, Luciano Néris, que se colocou à disposição para elaboração de um projeto para atender as demandas.
