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Planta que nasceu de semente da China é recolhida para testes no Paraná

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Safismi

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai enviar ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em Brasília, uma amostra da planta que nasceu de semente da China em um quintal de Maringá.

A planta está crescendo e se reproduzindo desde o fim do ano passado, quando a dona de casa Silvia Rufino, de 45 anos, recebeu as sementes pelos Correios e plantou em um balde. A supervisora da Adapar, regional de Maringá, disse que uma parte da planta foi enviada para testes.

“Ontem mesmo já foi encaminhado para o nosso gerente uma parte da planta com as sementes também que foi o material que foi entregue aqui”, disse a supervisora, acrescentando que uma parte da planta foi enviada para Curitiba e, de lá, o material seguirá para Brasília, na capital federal.

Definição de protocolo para planta que nasceu de semente da China

Ainda segundo a supervisora, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento está criando um protocolo para o recolhimento de plantas que nasceram a partir destas sementes que estão sendo enviadas pelos Correios.

“Plantas vivas não se têm um procedimento padrão ainda, mas já se entrou em contato com o Ministério da Agricultura para saber qual procedimento tomar. Não se sabe se vai retirar a planta viva somente ou se tem que pegar um pedaço do solo junto para análise. Estamos aguardando essa informação pra poder resgatar sementes que já foram plantadas”, explicou.

A recomendação da Adapar é para que os paranaenses que receberam as sementes misteriosas entreguem em uma das 100 unidades espalhadas pelo Paraná. Clique aqui e encontre a unidade mais próxima de sua casa.

A dona de casa Silvia R plantou as sementes na inocência, sem imaginar que poderia ser algo que oferecesse risco à agricultura do País. Logo após o alerta da Adapar, na última sexta-feira, 18, Silvia ficou preocupada e procurou o orgão para avisar.

“A gente recebeu pelos Correios. Veio em nome do meu marido que era agricultor e a gente pensou que fosse algo normal. Achamos até que fosse suculentas porque estava no auge as sementes de suculentas. Mas aí essa planta cresceu, não solta flor e é bem estranha. A gente fica pensativa”, disse a dona de casa.

Silvia aguarda ansiosa o resultado dos testes que serão feitos com um pedaço da planta que está crescendo no quintal da casa dela. A planta está soltando muitas sementes e algumas já começaram a nascer no quintal.

“Vamos esperar para ver o que vai dar. Tomara que não seja nada de mau. Tomara que seja alguma planta normal, mas se for alguma coisa ruim a gente se livra dela”, acrescentou.

Até a última quinta-feira, 17, os fiscais da Adapar recolheram três pacotes de sementes, que serão encaminhados ao Ministério da Agricultura, dois vieram da região de Curitiba e um, da região de Paranavaí.

Nos três casos, as pessoas relataram que a origem do pacote é chinesa, e não se sabe a razão do envio. Uma delas, segundo a Adapar, havia realizado uma compra pela internet no ano passado, e agora recebeu apenas as sementes, da mesma origem.

O coordenador do Programa de Certificação, Rastreabilidade e Epidemiologia Vegetal da Adapar, Juliano Farinacio Galhardo, reforça o alerta para que as sementes não sejam plantadas, mesmo que pareçam estar sadias.

“Muitas das pragas e doenças que elas podem conter são invisíveis a olho nu, e somente podem ser detectadas por meio de análises laboratoriais. Por isso, a importância de serem entregues à Adapar ou ao MAPA, para providenciar as análises e o descarte adequado, a fim de evitar a introdução de novas pragas no Estado”, explica.

Os exames laboratoriais para identificar as espécies e eventuais patógenos presentes no material serão realizados pelo Ministério da Agricultura.

Fonte: GMC Online

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