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Agricultura

Pecuária brasileira recebe certificado mundial de qualidade sanitária

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Safismi

O reconhecimento formal do Brasil como área livre da febre aftosa com vacinação será feito em 20 de maio pela Organização Mundial de Saúde Animal , em congresso da entidade, em Paris. A informação foi dada no começo desta semana durante sessão de homenagem à nova condição do país, no Plenário do Senado.

Para o senador Waldemir Moka (PMDB-MS), que presidiu a sessão, a decisão da OIE é “um marco e uma grande conquista histórica” do Brasil. Ele ressaltou que o país é hoje, a despeito de grandes dificuldades, líder mundial na produção de alimentos e na exportação de carnes. E que a solicitação do reconhecimento do país partiu do próprio comitê científico da entidade.

Moka enfatizou que o rebanho comercial do Brasil é o maior do mundo, com 217 milhões de cabeças, e que a pecuária brasileira responde por 18% das exportações mundiais de carne e por 7,4% do produto interno bruto do (PIB) do país.

O ministro da Agricultura e senador licenciado, Blairo Maggi, fez um histórico do combate à febre aftosa no Brasil, desde o primeiro caso registrado, em 1895, no Triângulo Mineiro, até a criação do programa nacional de erradicação da doença, em 1992, e a obrigatoriedade da vacinação dos rebanhos em todo o país, em 1996.

Ele explicou também  que, em abril, o Brasil completa 12 anos sem ocorrência de febre aftosa, e em maio, Amazonas, Roraima, Amapá e parte do Pará deverão receber o reconhecimento internacional da OIE, passando a integrar todo o território brasileiro na condição de livre de febre aftosa com vacinação. Santa Catarina está um patamar acima, livre de febre aftosa sem vacinação.

“Essa condição traz para o país evidentes impactos positivos na consolidação e na ampliação de mercados para os produtores pecuários brasileiros. Por essa razão, a luta contra a febre aftosa é tarefa de todos”.

Carne Fraca

Durante a sessão, Cidinho Santos (PR-MT) disse que os senadores ligados ao setor produtivo precisam se reunir com o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Rogério Galloro, para falar sobre a Operação Carne Fraca.

Segundo o senador, enquanto o Brasil recebe certificados internacionais de qualidade sanitária, alguns profissionais da PF e do Ministério Público, “que não conhecem os esforços de décadas que têm sido feitos”, agem com pirotecnia e terminam por prejudicar as exportações.

Cidinho afirmou que a Carne Fraca vem sendo usada por produtores europeus para fechar mercados às exportações brasileiras, prejudicando especialmente a empresa BRF. Para o senador, que foi aplaudido pelo Plenário lotado, a conseqüência tem sido desemprego e férias coletivas.

Ana Amélia (PP-RS) lembrou que o próximo objetivo do país é ser reconhecido como livre da febre aftosa no status “sem vacinação” até 2023, mas que o Rio Grande do Sul trabalha autonomamente para conseguir essa condição já em 2019.

 

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