O Ministério das Relações Exteriores do Paraguai afirmou nesta quinta-feira (11) que não há pressão do Brasil pela reabertura das fronteiras e que a decisão de permitir a passagem entre os dois países será tomada em conjunto para impedir a expansão do coronavírus.
“Não, por parte do governo brasileiro não há pressão, pelo contrário, há um entendimento de que, como você sabe, o presidente Jair Bolsonaro conversou com o presidente Mario Abdo Benítez e eles concordaram que a abertura da fronteira será realizada de forma conjunta”, informou nesta quinta-feira o chanceler nacional, Antonio Rivas Palacios, no Palácio do Governo.
O Ministro das Relações Exteriores destacou que o objetivo do fechamento da fronteira, estabelecido pelo governo em meados de março, tem sido evitar a importação de casos de fora do país. O efeito positivo dessa medida é verificado no baixo número de casos e óbitos registrados no Paraguai, comparado aos altos números relatados pelo país vizinho.
No entanto, o ministro das Relações Exteriores Rivas admitiu uma pressão que ele descreveu como “normal” por atores econômicos que vivem do comércio transfronteiriço. No entanto, o ministro confirmou que a prioridade do governo paraguaio é proteger a saúde da população.
Em outro momento, ele destacou as medidas implementadas pelo Governo do Paraguai que atualmente colocam o país como um dos menos infecções em comparação aos países da região.
“Estamos indo muito bem, por exemplo, em termos de controle coordenado do retorno de compatriotas, e isso significa que podemos ficar calmos, mas sem baixar a guarda, em tudo o que se refere à situação da pandemia”, afirmou.
Ele também enfatizou que o país tem uma carga viral quase inexistente e a prova disso são os “hospitais vazios e os abrigos completos”.
Fonte: Portal da Cidade