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Momento Saúde – DESINFECÇÃO – O QUE É, QUAL A IMPORTÂNCIA E COMO FAZER

Publicado

em

Safismi

Por mais limpo que um local pareça estar, muitas vezes podem existir perigos que não podem ser enxergados a olho nu. Vírus e bactérias transmissores de doenças conseguem sobreviver nas superfícies quando a higienização adequada não é feita. Hepatite A, rotavírus, salmonela, conjuntivite, gastroenterites, bronquiolite e coronavírus são algumas das doenças que podem ser facilmente transmitidas nesses casos.
Por isso, além da limpeza e desinfecção dos ambientes, a higienização das mãos também é fundamental para prevenir essas doenças e infecções. Essa higienização pode ser feita utilizando água corrente e sabão bactericida, álcool em gel e antisséptico. Isso porque as mãos são o principal meio de contaminação de micro-organismos de uma pessoa para a outra.
No contexto atual, não só a limpeza, mas também adotar medidas de desinfecção é muito importante para manter a segurança dos indivíduos. Mas você sabe qual é a diferença entre limpeza, esterilização e desinfecção?
A limpeza ou higienização, é o primeiro passo na remoção da sujeira. É ela que remove aqueles resíduos que conseguimos enxergar, diminuindo a carga microbiana do local. Ela pode ser feita com máquinas, que utilizam água, sabão e produtos químicos. Ou pode ser feita de forma manual, também utilizando água e sabão, produtos químicos e escovas apropriadas.
Ao final da limpeza, os materiais utilizados na higienização do ambiente devem ser enxaguados com água abundante ou com pano limpo, em caso de limpeza a seco. Além disso, pode haver também a necessidade de realizar a esterilização desses materiais. É recomendado também uma observação criteriosa para saber se a higienização foi feita da forma correta.
Esterilização
A esterilização é o método capaz de destruir todas as formas de vida microbianas, como bactérias, fungos, vírus e esporos, utilizando agentes químicos, físicos e físico-químicos. No entanto, nesse tipo de processo, é preciso avaliar a natureza de cada material para saber se ele é resistente ao calor, vapor e pressão utilizados na esterilização. Por isso, as formas que os três tipos de esterilizantes podem ser utilizados são:
Físicos: autoclaves, estufas, pasteurizadoras, radiação ultravioleta, raios Gama, flambagem.
Químicos: aldeídos e ácido peracético, utilizado no reprocessamento de dialisadores e endoscópios.
Físico-químicos: esterilizadoras a óxido de etileno, e plasma de peróxido de hidrogênio.
Desinfecção
A desinfecção é o processo que fica entre os processos de higienização e esterilização. Esse método consegue eliminar todas as partículas de micro-organismos presentes nas superfícies, exceto os esporos bacterianos. Portanto, é esse método que garante a proteção do ambiente, evitando a proliferação descontrolada de germes e micro-organismos impregnados no local.

Existem dois métodos de desinfecção: a desinfecção física e química.
Desinfecção física
Esse método de desinfecção envolve calor e um agente desinfetante e é a primeira opção para fazer higienização hospitalar. Além disso, são utilizados também equipamentos como lavadoras de descarga, lavadoras termodesinfetadoras e pasteurizadores. Contudo, é necessário um cuidado especial com os equipamentos que serão desinfetados, pois eles podem não resistir às altas temperaturas.
Além de reduzir o ricos de proliferação de micro-organismos, a desinfecção também pode trazer outros benefícios. Pesquisas mostraram que esse processo consegue reduzir o risco de contaminação por coronavírus em até 99,9%. Desse modo, a desinfecção é um procedimento muito indicado para previnir e reduzir as chances de contaminações.
Além disso, como ambientes desinfectados se tornam mais seguros, isso contribui para o bem-estar mental das pessoas que frequentam esses locais, como funcionários de empresas e estabelecimentos, reduzindo a ansiedade e aumentando o foco e a concentração.

Fonte: Heloisa Sousa | Imagem: Acel

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