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Momento Saúde – COLECISTITE

Publicado

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Safismi

Colecistite é o nome que se dá a uma inflamação da vesícula biliar, órgão em forma de pera, de coloração esverdeada, que faz parte do sistema digestório. Localizada na face inferior do lobo direito do fígado, a principal função da vesícula biliar é armazenar a bile (solução alcalina espessa, composta basicamente por água, sais biliares, bilirrubina e colesterol), produzida pelos hepatócitos e que auxilia na digestão da gordura que consta da dieta. A vesícula biliar também ajuda a eliminar certos resíduos, entre eles o colesterol e a bilirrubina provenientes do envelhecimento ou de células defeituosas que devem ser eliminadas.

A colecistite, geralmente, ocorre quando a bile acumulada no interior da vesícula biliar é infectada por bactérias.

É comum a pessoa que recebe o diagnóstico de cálculos na vesícula, mostrar-se surpresa com a notícia, uma vez que eles podem permanecer assintomáticos vida afora e não necessitam de tratamento.
Estudos apontam que a formação de cálculos biliares está mais ligada a características metabólicas, hereditárias e orgânicas do que propriamente à ingesta alimentar.

FATORES DE RISCO DA COLECISTITE
Histórico pessoal e familiar de cálculos biliares;
Idade: mulheres acima de 50 anos e homens acima de 60;
Sexo feminino;
Sobrepeso e obesidade;
Diabetes;
Gravidez;
Uso de reposição hormonal e de pílulas anticoncepcionais;
Perda acelerada de peso;
Cigarro;
Predisposição genética e hereditária.

SINTOMAS DA COLECISTITE
O principal sintoma da colecistite aguda é a dor muito forte, de início repentino, mas contínua, que surge do lado direito do abdômen, e pode vir acompanhada de febre alta, icterícia, enjoo, vômitos e calafrios. O mais comum, entretanto, é a colecistite estar associada a uma obstrução do duto cístico por um cálculo biliar, que impede a saída da bile de tal forma que ela acaba sendo reabsorvida pela parede vesicular, caracterizando um quadro infeccioso chamado hidropsia da vesícula.
Dor que não alivia com medicação, pode ser sinal de emergência médica que requer atendimento médico de urgência.
Exames de imagem, como o ultrassom abdominal para examinar a vesícula e os dutos biliares, a colecintigrafia com contraste, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética são recursos importantes para o diagnóstico da colecistite.
Após a cirurgia de remoção da vesícula biliar, a pessoa pode viver e alimentar-se normalmente. O fígado continuará produzindo a bile, que será levada diretamente para o intestino delgado a fim de cumprir suas funções na digestão dos lipídeos.

Fonte: Drauzio Varella | Imagem: Marcelo Gonçalves

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