Em tempos de modernização e transformações no campo, algumas histórias resistem ao tempo, mantendo acesa a chama da tradição. É o caso do Moinho d’Alegria, em Medianeira, que desde 1970 moe mais do que grãos e preserva memórias, saberes e sabores que atravessam gerações.
No Jornal da Manhã Entrevista desta segunda-feira (27), conversamos com José Bussolo, proprietário do moinho, e com Andrei Bussolo, um dos representantes da nova geração. A conversa destacou o papel da família na manutenção de práticas que resgatam a essência da vida no interior, especialmente por meio de produtos que ganham ainda mais espaço. Confira na íntegra:
A farinha produzida artesanalmente no Moinho d’Alegria é ingrediente essencial em pratos típicos que aquecem os lares na estação mais fria do ano. Pães caseiros, polentas, bolos e outras delícias carregam o sabor da roça e o carinho das mãos que seguem respeitando o processo tradicional de moagem em pedras. “Tem coisas que a tecnologia não substitui. O sabor, o gosto, a tradição. Isso não tem tecnologia que mude. É algo que precisa ser mantido dentro de um padrão”, destacou José.