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Líbano: explosão deixa ao menos 73 mortos e 3,7 mil feridos, diz governo

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Safismi

As autoridades do Líbano começam a contabilizar as vítimas da tragédia que assolou Beirute nesta terça-feira (4/8). Segundo a agência estatal de notícias do Líbano (NNA), com informações do Ministério da Saúde do país, são pelo menos 73 mortos e mais de 3,7 mil feridos.

Era por volta de 12h30 no Brasil, 18h no horário local, quando uma forte explosão ocorreu na região portuária de Beirute. Ainda não se sabe o que causou a catástrofe. O presidente libanês, Michel Aoun, está reunido com o Conselho Supremo de Defesa do país para uma reunião de emergência no Palácio Baabda, sede do governo local, e convocou o Exército.

O primeiro-ministro do Líbano, Hassan Diab, disse em entrevista à imprensa local, que ” responsáveis vão responder pela grande catástrofe e fatos sobre o depósito serão revelados”.

O galpão que centraliza as suspeitas da explosão funcionava desde 2014. As forças de segurança locais acreditam que materiais explosivos estavam guardados no armazém. Inicialmente ocorreram explosões menores, seguidas de uma maior.

O porto de Beirute fica ao lado do centro da cidade, que foi reconstruído após a guerra civil. A região tem hotéis, prédios residenciais, é perto de bairros tradicionais e conta com uma importante estrada que liga a capital ao norte do país.

No país, o incidente causou destruição em larga escala e atingiu prédios e cidades a quilômetros de distância. A preocupação é que a tragédia acentue ainda mais a crise econômica vivida na região.

No mundo, o preço do petróleo no mercado internacional começou a subir após a explosão. O governo libanês pediu ajuda humanitária a países amigos.

No Brasil

A Marinha do Brasil, que mantém uma Força Tarefa Marítima na região, informou que os tripulantes estão bem e não há feridos.

“A Fragata Independência encontra-se operando no mar, normalmente. O navio estava distante do local da explosão”, destaca o comunicado.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) ainda não se manifestou sobre brasileiros possivelmente atingidos pela explosão.

Fonte: Metrópoles | Foto: REPRODUÇÃO/ TWITTER

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