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Paraná

Governo do Estado deve manter escolas abertas mesmo com nova alta de casos da Covid-19

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Safismi

Mesmo diante de uma expressiva nova alta de casos da Covid-19, as escolas devem permanecer abertas no Paraná. A informação foi confirmada pelo governador Ratinho Junior nesta quinta-feira (27), durante entrevista concedida à Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná (Aerp).

Para a decisão, Ratinho citou o baixo número de infectados nas escolas que já estão com atendimento presencial. “Por incrível que pareça, as aulas voltaram há cerca de 20 dias e tivemos quase zero casos de pessoas infectadas nas escolas. E por quê isso? Primeiro é pelo fato de que nem todos os alunos voltam de uma vez, a prioridade é para quem tem mais dificuldade de acesso à internet, há locais do estado em que a internet não chega bem. E, obviamente, pelo cuidado: o uso da máscara, o cuidado com álcool em gel, entre outros”, disse o governador.

Segundo o governador, a taxa de infecção nas escolas desde a retomada é de 0,23%. Desta forma, a expectativa é de manter as instituições abertas. “Os próprios pediatras e infectologistas mostram que a escola é muitas vezes mais segura que a própria casa do aluno, já que não possuem essa sensação de relaxamento”, explicou.

Desde o início do mês, cerca de 800 unidades já retomaram as aulas presenciais. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, o retorno se dá de forma escalonada e todas as instituições de ensino seguem um protocolo de segurança, que prevê o distanciamento de 1,5 metro entre os estudantes, disponibiliza álcool em gel, exige o uso de máscara e afere a temperatura de alunos e funcionários antes do acesso às dependências das escolas.

Convívio escolar
Durante a entrevista, Ratinho Junior ainda destacou a necessidade do convívio escolar para crianças e adolescentes ao decidir por manter as unidades abertas. “É importante para o aluno, é importante para o professor e dá a oportunidade de o estado acompanhar como essa criança está sendo tratada em casa. O professor é o olho clínico do dia a dia do aluno. Muitas vezes ele pode estar meio cabisbaixo e assim o professor consegue fazer um diagnóstico se ele está sofrendo algum tipo de assédio moral ou sexual e acionar os órgãos responsáveis, como o conselho tutelar”, concluiu.

Fonte: Banda B

Uniguaçu