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Região

Gaeco cumpre mandado de busca e apreensão em casa de ex-vereador

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Safismi

Agentes do Núcleo Regional do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) cumpriram, na manhã de hoje, dois mandados de busca e apreensão na casa de um ex-vereador e de um ex-assessor do então parlamentar. A ação faz parte da segunda fase da Operação Iscariotes.

Pelo menos 12 agentes do GAECO recolheram documentos, equipamentos eletrônicos e celulares nas residências dos alvos da operação. Os mandados foram cumpridos em decorrência de investigações feitas após a prisão em flagrante do ex-capitão do GAECO de Foz do Iguaçu, que ocorreu no dia 28 de dezembro do ano passado em Curitiba. Ele é acusado de tentar extorquir a empresa Energepar, que tem contrato com a Prefeitura de Foz do Iguaçu para a instalação de luminárias de LED na cidade.

O promotor do GAECO, Tiago Lisboa Mendonça, diz que os nomes do ex-vereador e ex-assessor foram levantados a partir do avanço das investigações da prisão. A intenção agora é desvendar qual é a relação entre o ex-capitão e o ex-parlamentar. “Vamos tentar identificar coautores e participações no episódio que envolveu o capitão”, informa.

O GAECO ainda investiga a prática de outros crimes, tais como organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção, bem como o motivo que teria levado o então capitão à tentativa de extorsão.

O capitão foi afastado das funções e responde por crime de concussão.

Operação Luz Oculta

A segunda fase da Operação Iscariotes tem relação com a Operação Luz Oculta, deflagrada ontem em seis cidades para investigar suposta fraude em um contrato de licitação de cerca de R$ 10 milhões para execução de serviços de iluminação pública em Foz do Iguaçu.

A empresa vencedora do certame licitatório foi a Energepar, alvo da tentativa de extorsão por parte do ex-capitão do GAECO em Foz.

Em Foz do Iguaçu, policiais civis fizeram buscas em secretarias municipais e na sede da prefeitura. Segundo o Ministério Público, há indícios de direcionamento no resultado do processo licitatório.

Em nota, a prefeitura informou que abriu processo administrativo para apurar eventuais irregularidades e não pagou à empresa as duas últimas parcelas, de cerca de R$ 2,4 milhões, como medida preventiva.

Fonte: H2FOZ

Uniguaçu