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Ferramenta permite identificar risco dos trajetos de BRs no Paraná

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em

Safismi

Seiscentos e treze: esse foi o número absoluto de pessoas que perderam a vida nas rodovias federais que cortam o Paraná durante o ano passado. A quantidade de registros, feitos pela PRF, deixa o estado atrás apenas de Minas Gerais em quantidade de fatalidades nas BRs. O número é um dos que compõe o panorama geral das rodovias federais em todo o país e que foi compilado em uma nova edição do Atlas de Acidentalidade do Programa Volvo de Segurança no Trânsito.

Apesar de o número absoluto constar como estatística, a coordenadora do Programa Volvo de Segurança no Trânsito destaca que é possível fazer uma relação para tornar mais justa comparação com outros estados (bem maiores ou menores). Segundo Anaelse Oliveira, a divisão que se faz é de mortes por cada mil quilômetros, o que resulta em 152 por trecho no Paraná e faz com que o estado desça nesse ranking, mas pouco: vai de segunda para oitava unidade da federação em mortes nas rodovias.

Associados às causas dos acidentes, os números acendem o alerta da necessidade de uma mudança de cultura, diz a coordenadora.

“Nós temos como a primeira causa as ultrapassagens indevidas. Além delas, nós também temos desobediência a sinalização, sono e falta de atenção. Então isso tudo é um indicativo muito forte de que temos um caminho longo para percorrer, principalmente no que diz respeito ao comportamento dos motoristas”, disse a coordenadora.

No Atlas elaborado, foram elencados também os dez trechos de até dez quilômetros mais perigosos do país. De novo, o Paraná está na lista: com o sexto percurso de maior risco.

“Na BR-376, entre o quilômetro 174 e 183, que é o perímetro urbano de Maringá. Só nesse trecho houve 363 acidentes, um número bastante alto, ocasionando 6 mortes.”, pontuou Anaelse.

O levantamento de periculosidade é feito a partir dos dados oficiais da PRF e traz diagnóstico completo do trânsito nas rodovias federais, indicando os piores trechos, as principais e mais letais causas de acidentes, dias da semana e horários em que são mais recorrentes.

Esse banco de informações pode ser consultado quando o motorista for elaborar seu roteiro de viagens, é só acessar  atlasacidentenotransporte.com.br. 

“É bastante útil do ponto de vista de ser uma ferramente que pode efetivamente ajudar os usuários das rodovias federais a fazer uma gestão de risco mais adequada de suas viagens. Evidencia onde estão esses trechos [mais perigosos] para que o usuário possa tomar uma atitude de comportamento mais adequada”, completou a coordenadora do Programa Volvo de Segurança no Trânsito.

A ferramenta, chamada “Trate sua rota” permite que o usuário indique os pontos de saída e chegada para identificar no mapa os locais mais arriscados do trajeto.

 

Fonte: Paraná Portal

Uniguaçu