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Entidades de caminhoneiros se posicionam contra nova paralisação

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Safismi

Representantes das principais entidades do setor disseram neste domingo (2) que negociam com o governo após a alta do preço do diesel anunciada pela Petrobras, e se posicionaram contra uma nova greve dos caminhoneiros.

O aumento de 13% foi anunciado na última sexta (31). No sábado (1º), a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou que atualizará a tabela que define os preços dos fretes justamente em razão da variação no preço do combustível.

De acordo com o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, não há chance de paralisação entre os associados da entidade.

A Associação Brasileira dos Caminheiros (Abcam) também afirma que não apoia uma eventual nova paralisação e acrescenta que não há indicativo de nova greve por parte dos caminhoneiros. Juntas, as associações reúnem 1,5 milhão de caminhoneiros.

Segundo a Casa Civil, o governo federal está cumprindo o que foi combinado com os caminhoneiros em maio e continua dialogando com a categoria. Em nota, a pasta informou ainda que as ameaças de paralisação não são dos líderes que comandaram a greve há pouco mais de três meses.

O que dizem as entidades

A CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos) e a Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros) reiteram desconhecer uma entidade cujo nome aparece em imagens que circulam nas redes sociais. Nessa imagem, a União dos Caminhoneiros do Brasil (UDC) anuncia paralisação em até 10 dias, contados a partir de 30 de agosto.

Segundo Diumar Bueno, da CNTA, não há chance de paralisação entre os associados. Ele afirma ainda que nenhuma entidade sindical que coordenou e participou do movimento anterior está se organizando para uma paralisação.

“Nós não podemos a qualquer situação tentar promover movimento nacional de paralisação de caminhoneiros. Isso vai desvalorizar, desmerecer, perder a credibilidade para a categoria que teve o reconhecimento nacional da sua importância”, afirmou.

Diumar disse ainda que não conhece a UDC. “Entidade que não é oficialmente reconhecida sindicalmente há milhões. Não tem validade, não tem poder legal nem de responder nem de representar a categoria. E, se fica nessa condição de a gente dar ouvido, surge muito, como movimento para fazer palanque”, completou.

A Abcam, por sua vez, informou neste domingo (2) ter pedido uma reunião com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, para discutir o preço do óleo diesel. Segundo a associação, o pedido foi feito na sexta (31).

Em nota, a Abcam disse também que, independentemente do aumento do preço internacional, o governo deve cumprir a medida provisória nº 838/2018 e manter a subvenção de R$ 0,46 do valor do diesel até o final do ano.

“A Abcam se mantém vigilante no cumprimento do acordo realizado com o governo federal. A associação, que sempre acreditou no diálogo, fará o possível para evitar uma nova paralisação”, afirmou a entidade.

 

G1

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