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Em 6 anos, acidentes de trabalho em São Miguel custaram mais de 3 milhões à Previdência

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Safismi

Acidentes de trabalho em São Miguel do Iguaçu custaram mais de R$ 3.180.059,00 à Previdência Social entre 2012 e 2017, segundo dados do Ministério Público Trabalho. Esse valor foi gasto no pagamento de auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, pensão por morte e auxílio acidente nesse período de 6 anos.

De 2012 à 2017, São Miguel do Iguaçu registrou 324 auxílios-doença por acidente do trabalho. Os afastamentos resultaram uma perda de 79 mil dias de trabalho. O

setor com maior número de notificações é o abate de animais (20,6%). Em seguida aparecem as atividades de Confecção de Peças de Vestuário (5,5%) e Fabricação de Móveis (4,8%).

BRASIL

De 2012 até 2017, cerca de 15 mil trabalhadores não voltaram para casa, no Brasil, entrando para a estatística de vítimas de acidentes de trabalho fatais. “Além da perda de mais de 15 mil vidas humanas, são 2.500 famílias que ficam órfãs a cada ano devido à negligência de empregadores que não consideram o trabalho seguro como condição para o trabalho digno”, alertou o procurador-geral do Ministério Público do Trabalho (MPT), Ronaldo Fleury, durante apresentação dos números atualizados do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, na manhã desta segunda-feira (5).

No mesmo período, foram quase 4 milhões de acidentes e doenças do trabalho, gerando um gasto maior que R$ 26 bilhões somente com despesas previdenciárias e 315 milhões de dias de trabalho perdidos. “Segundo estimativas globais da Organização Internacional do Trabalho (OIT), acidentes e doenças de trabalho implicam perda anual de cerca de 4% do Produto Interno Bruto, o que, no caso do Brasil, equivaleria, em números de 2017, a R$ 264 bilhões”, revela o procurador do Trabalho Luís Fabiano de Assis, responsável pelo observatório.

SOBRE A PESQUISA

Os dados do Observatório são dados da Previdência Social, obtidos mediante acordo de compartilhamento firmado em 2014 com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o Ministério da Previdência Social (atualmente Ministério da Fazenda), que participa ativa e construtivamente da validação das informações.

Os dados têm servido, entre outras ações de interesse do Estado, para promover inédita conscientização sobre riscos ocupacionais, aprimorar a eficiência das investigações do MPT, fomentar ações regressivas em parceria com a Procuradoria-Geral Federal, tornar mais eficiente o monitoramento de benefícios acidentários e determinar mais claramente quais devem ser os focos (ocupações, setores econômicos, grupos vulneráveis) das ações repressivas e preventivas em matéria de proteção ao meio ambiente do trabalho.

 

Redação RJ com Assessoria

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