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Educação nega queima de livros da Biblioteca Municipal de SMI

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Safismi

A coordenadora da Biblioteca Cidadã de São Miguel do Iguaçu, Leonice Lenz, utilizou a tribuna da Câmara de Vereadores para esclarecer o suposto descarte de livros ocorrido durante a transferência do acervo da antiga Biblioteca Municipal Pedro Viriatto Parigot de Souza – que funcionava na Avenida Willy Barth – para a repartição localizada na Rua Getúlio Vargas. A representante da Secretaria de Educação negou qualquer irregularidade durante a fusão das duas bibliotecas e garantiu que todo o processo foi documentado, atendendo a legislação.

A presença da servidora atendeu ao convite do vereador Professor Ari (PPL), após um comentário do vereador Vando da Garagem (PSDB) em discurso na sessão anterior, quando defendia a utilização da antiga Biblioteca Pública como sede da Guarda Municipal. Na ocasião, ao questionar a nova destinação do prédio público, o orador citou rumores de que 60% do arquivo teria sido queimado, pois o novo espaço não comportaria todo o material.

Em resposta, a servidora Leonice Lenz ressaltou que a fusão dos acervos ocorreu com a colaboração da bibliotecária do município, que analisou e classificou todos os itens, descartando apenas o material considerado obsoleto ou deteriorado.

Em entrevista à reportagem da Rádio Jornal, o vereador Vando da Garagem afirmou que continua investigando a suposta queima de livros do acervo municipal.

O vereador Ari Jarczewski explica que o esclarecimento ocorreu durante a sessão, pois a denúncia foi levada ao Legislativo de forma pública. O vice-presidente da Câmara destaca que a servidora da Educação não foi convocada, apenas convidada, motivo que justificaria a ausência da matéria na pauta.

A 23ª Sessão Ordinária de 2019 também contou com a votação em primeiro turno de quatro matérias do Poder Executivo. O Projeto de Lei 89 autoriza a Prefeitura a abrir crédito no valor de R$ 570.814,69 para execução de convênio com a Itaipu Binacional para pavimentação na estrada rural do Distrito de Santa Rosa do Ocoy. Já os Projetos de Lei 123 e 124 autorizam concessão de uso com as comunidades Apepu (Centro Cultural Quilombola) e Vila Rural (Barracão da Agricultura Familiar). O plenário também colocou em leitura e aprovou pela tramitação em regime de urgência urgentíssima quinze projetos do Executivo.

Entre as matérias de autora da Câmara, foi aprovado em primeira votação o Projeto de Lei de autoria do vereador Vando da Garagem (PSDB), que denomina Rua Manoel Freitas. Entre as indicações, Lafaiete Ganda Meira (PSDB) pediu às autoridades municipais a instalação de cobertura em academias ao ar livre que recebem atividades da Secretaria de Saúde.

 

 

Fernando Figa
Redação RJ

Uniguaçu