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Saúde & Bem Estar

Dor no peito? Saiba as principais causas e quando pode ser infarto

Publicado

em

Safismi

A dor no peito pode ser um sintoma perigoso, especialmente, se ocorrer em pessoas com histórico de comorbidades, como pressão alta descontrolada e colesterol alto não tratado.

O infarto – que seria o evento mais grave e urgente associado à dor no peito – pode acontecer em qualquer pessoa, independente da idade e gênero, no entanto, é mais frequente em pessoas com mais de 45 anos, que fumam, estão acima do peso, têm pressão alta, diabetes ou colesterol alto.

Veja abaixo causas comuns do sintoma e saiba como identificá-las:

1. Excesso de gases
O excesso de gases é possivelmente a causa mais comum de dor na região do tórax. Em casos assim, o sintoma não está relacionado com problemas no coração, surgindo frequentemente em pessoas que sofrem com prisão de ventre. O acúmulo de gases no intestino pode empurrar alguns órgãos abdominais, acabando por criar uma dor que irradia para o peito.

Como identificar: geralmente a dor é caracterizada por pontada aguda que desaparece, mas que volta a surgir repetidamente, especialmente ao dobrar sobre a barriga para pegar algo do chão, por exemplo.

2. Ansiedade e estresse
A ansiedade, assim como o excesso de estresse provocam um aumento da tensão muscular nas costelas, além de aumentar os batimentos cardíacos. Esta combinação provoca uma sensação de dor no peito, que pode surgir mesmo quando a pessoa não se sente estressada, mas teve alguma discussão momentos antes, por exemplo. Isso acontece mais com quem está frequentemente estressado ou sofre de síndrome do pânico e ansiedade.

Como identificar: normalmente é acompanhada de outros sintomas como respiração rápida, falta de ar, excesso de transpiração, batimentos cardíacos acelerados, náuseas e, até, alterações no funcionamento do intestino, como prisão de ventre ou diarreia.

3. Dor muscular
As lesões musculares são muito comuns no dia-a-dia, principalmente, em quem frequenta a academia ou faz algum tipo de esporte. No entanto, elas também podem acontecer após atividades mais simples como tossir muito ou pegar em objetos pesados.

Como identificar: é uma dor que pode piorar ao respirar, mas que também é agravada ao rodar o tronco, para olhar para trás, por exemplo.

4. Refluxo
Pessoas que sofrem com refluxo gastroesofágico e não fazem uma dieta adequada têm maiores chances de sentir dor no peito frequente, pois ela é desencadeada pela inflamação do esôfago que acontece quando o ácido do estômago chega até às paredes do órgão. Quando isso ocorre, além de intensa queimação, também é possível sentir dor no peito.

Como identificar: na maioria dos casos é uma dor no meio do peito (no esterno) que surge acompanhada de queimação e dor de estômago, no entanto, também pode surgir com uma ligeira sensação de aperto na garganta, que acontece devido aos espasmos do esôfago.

5. Problemas nos pulmões
Antes de ser um sintoma de problemas no coração, a dor no peito é mais comum em alterações que acontecem nos pulmões, como bronquite, asma ou infecção, por exemplo. Como uma parte do pulmão se localiza no tórax e por trás do coração, essa dor pode ser confundida como sendo cardíaca, embora não o seja.

Como identificar: a dor no peito aparece quando a pessoa tosse ou piora ao respirar, especialmente ao inspirar fundo. Também vem acompanhada de falta de ar, chiado ou tosse frequente.

6. Infarto

O infarto, embora seja a primeira preocupação de quem sofre com uma dor no peito, normalmente, é uma causa rara, sendo mais comum em pessoas com pressão alta descontrolada, colesterol muito elevado, diabetes, idade superior a 45 anos ou fumantes.

Como identificar: é uma dor mais localizada no lado esquerdo do peito, em forma de aperto, que não melhora passando 20 minutos. A dor costuma irradiar para um dos braços, ou mandíbula, causando uma sensação de formigamento.

Neste caso, é recomendado procurar um pronto-socorro para fazer exames do coração, como eletrocardiograma, enzimas cardíacas e raio X de tórax, para identificar se há infarto e iniciar o tratamento o mais rápido possível.

Independente dos sintomas complementares, é recomendado procurar ajuda médica quando a dor no peito demorar mais de 20 minutos para aliviar e sempre que a dor traz preocupação para a pessoa.

Fonte: Metrópoles

 

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