As cotações do suíno vivo posto no frigorifico no mercado independente subiram em praticamente todas as praças acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP de outubro para novembro.
Essa valorização mensal do animal está associada ao aumento da procura por carne suína, sobretudo para atender à demanda de fim de ano.
Em Minas Gerais, o indicador Cepea/Esalq para o suíno vivo registrava nesta quarta-feira (29/11) uma cotação média de R$ 6,97 o quilo, uma alta de 7,73% em 30 dias. No Rio Grande do Sul e Santa Catarina, o preço estava em R$ 6,29, com elevações mensais de 3,28% e 4,49%, respectivamente.
Pesquisadores do Cepea destacam que, nas praças mineiras, especificamente, além da demanda aquecida, a reduzida oferta de suínos em peso ideal para abate reforçou o movimento de alta nos preços.
No mercado atacadista da carne, entre os cortes mais procurados para as festas de fim de ano, o pernil com osso foi o que apresentou a valorização mais expressiva de outubro para novembro.
Para as próximas semanas, agentes consultados pelo Cepea estão otimistas, à espera de que as vendas continuem aquecidas, fundamentados na entrada de pagamentos de salários e do 13º.
Globo Rural