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Corpo de homem que morreu na Ponte da Amizade será exumado, diz família

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Safismi

corpo Ademir Gonçalves Costa, que morreu em janeiro durante uma abordagem de servidores da Receita Federal na Ponte Internacional da Amizade, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, deverá ser exumado entre os dias 30 de outubro e 3 de novembro. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (27) por advogados da família do vendedor.

O procedimento será realizado por legistas particulares e da Polícia Federal, responsável pelo caso.

“O objetivo desta perícia é identificar a causa mortes, o que acredito ser possível mesmo passados dez meses da data do falecimento da vítima”, explicou Wilson André Neres.

Familiares de Ademir acreditam que ele tenha morrido por asfixia – confome aponta uma perícia particular -, e não por intoxicação exógena, por substância química produzida fora do corpo, como aponta o inquérito concluído pela PF. O Ministério Público Federal chegou a pedir o arquivamento do caso, mas a Justiça Federal adiou a análise da decisão e autorizou a exumação.

O vendedor trabalhava em Ciudad del Este, no Paraguai, e morreu no dia 28 de janeiro, quando voltava ao Brasil de mototáxi e foi abordado na aduana durante uma fiscalização de rotina. Segundo os servidores, ele resistiu, por isso foi detido.

Imagens registraram a ação em que Ademir é imobilizado, algemado e levado para uma sala da Receita Federal. No local, ele passou mal e morreu.

Na época, familiares que reconheceram o corpo disseram que ele estava com vários hematomas e que para contê-lo, os fiscais usaram spray de pimenta. Já a Receita disse que Ademir teve convulsões e expeliu sangue e um pedaço de plástico pela boca.

“Com a exumação, nós vamos ter certeza do que realmente aconteceu. O que a gente quer é somente a verdade”, apontou a ex-mulher de Ademir, Adriana Silva.

G1

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