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Show Rural

Bolsonaro fala em redução do tamanho do Estado e em deixar o Brasil produzir

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Safismi

O pré-candidato do PSL à presidência, Jair Bolsonaro, arrancou aplausos e sorrisos de uma multidão na tarde desta quarta-feira, 7, na 30ª edição do Show Rural Coopavel. A Rádio Jornal transmitiu ao vivo a entrevista coletiva com o deputado. Ouça abaixo:

Ao lado do diretor-presidente da cooperativa, Dilvo Grolli, e dos deputados Fernando Francischini e Eduardo Bolsonaro, o pré-candidato falou sobre agronegócio, economia, respeito às leis e sobre ações que pretende colocar em prática caso seja eleito o sucessor de Michel Temer.

Bolsonaro foi recebido por correligionários com um bordão já famoso em todo o Brasil (mito, mito, mito) e que foi repetido durante etapas diferentes da visita do pré-candidato ao parque onde a feira acontece. Durante coletiva à imprensa, ele tocou em pontos nevrálgicos da atualidade dos debates nacionais. “Para mim, o direito à propriedade é sagrado. E todos têm o direito de se defender se tiverem a sua casa ou a sua propriedade rural invadida”.

Dizendo que não será e que o País não precisa de salvador da pátria, Bolsonaro afirmou que, caso eleito, pretende reduzir o tamanho do Estado, diminuindo despesas e adotando um moderno e eficiente modelo de gestão pública. “O Estado precisa ser enxuto e deve deixar as pessoas trabalhar e produzir. No caso da agropecuária, se o governo não atrapalhar já é um grande negócio”, afirmou.

O Brasil, seguiu ele, quer a China como grande parceira comercial, mas há uma situação que preocupa, ressaltou. Ele se referiu ao fato de grandes empresas e corporações chinesas estarem comprando, a exemplo do que ocorre em vários países, empresas estratégicas no Brasil. “Se eu for eleito, pretendo gerir esse assunto com o máximo de atenção e cautela”. Bolsonaro também tocou em mudanças na Lei Kandir, que têm sido questionadas em função dos custos adicionais que trará às exportações.

MST

Um dos questionamentos dirigidos ao pré-candidato durante a coletiva foi sobre o MST, o Movimento Sem-Terra. “Para mim, trata-se de um grupo terrorista. Sou defensor das leis, da Constituição e o direito à propriedade é sagrado”, destacou novamente. O deputado federal criticou o atual modelo político brasileiro e garantiu que não colocaria seu nome à disposição se quisesse, no poder, fazer mais do mesmo. “Nosso estilo é diferente. É de administrar pelo bem do Brasil, valorizando as oportunidades, o respeito, o desenvolvimento e a qualidade de vida”.

Bolsonaro também criticou as pesquisas de opinião pública e afirmou que os brasileiros não podem aceitar o voto eletrônico, defendendo o retorno das cédulas eleitorais. O deputado Francischini disse que, pela primeira vez na história do País, será eleito um candidato que terá, durante a campanha, apenas oito segundos diários no horário eleitoral das TVs. “Queremos aprender com os senhores, que fazem do agronegócio uma das fortalezas do nosso Brasil”, ressaltou o deputado federal Eduardo, filho de Jair Bolsonaro.

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