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Brasil

Athletico vai recorrer de punição do TJD por ‘torcida humana’ no Atletiba

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Safismi

ERRATA – A imagem inserida nesta publicação em 26/02/2019 é de autoria de VALQUIR DANILO AURELIANO e está disponível no endereço para o qual foi devidamente autorizada: https://www.bemparana.com.br/noticia/athletico-vai-recorrrer-de-punicao-do-tjd-por-torcida-humana-no-atletiba#.XtERbDpKi8A

O Athletico Paranaense e o presidente Luiz Sallim Emed foram punidos pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) por conta da ‘torcida humana’ implementada no clássico contra o Coritiba, dia 30 de janeiro, pelo primeiro turno do Campeonato Paranaense. O julgamento aconteceu ontem à noite. Luiz Sallim Emed recebeu uma suspensão de 360 dias, enquanto o Athletico foi multado em R$ 200 mil.

Presidente e clube foram condenados quatro vezes no mesmo artigo, o 223, por não reservar um local para os torcedores do Coritiba, não disponibilizar a carga de 10% de ingressos à torcida visitante, descumprir a liminar do TJD-PR para disponibilizar cinco pontos de venda de ingressos para os alviverdes e ainda impedir o uso do uniforme do arquirrival na Arena da Baixada. Com isso, os 90 dias de punição ao presidente foram multiplicados por quatro, assim como a multa de R$ 50 mil ao Athletico.

Em contato com a reportagem, Gustavo Rocha, advogado do clube rubro-negro, informou que o departamento jurídico do Athletico irá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) caso seja necessário. “Existiam algumas preliminares que alegamos e que impediam o julgamento, mas não foram aceitas pelo TJD-PR. Certamente iremos recorrer para o STJD”, afirmou o advogado, lembrando que antes haverá recurso ao Pleno do TJD-PR.

Antes do clássico, vencido pelo Coritiba por 2 a 1, o clube alviverde buscou na Justiça Desportiva o direito de receber 10% dos ingressos e uma área reservada para a torcida visitante. O Atlhetico, com apoio do Ministério Público (MP-PR), descumpriu a decisão do TJD e manteve o modelo chamado ‘torcida humana’. Com isso, os torcedores do Coritiba foram obrigados a assistir ao jogo descaracterizados, e em meio aos rubro-negros.

Na prática, o modelo da ‘torcida humana’ consiste em torcedores de outras equipes que forem à Arena da Baixada não poderem entrar com a camisa de seus clubes e não terem um espaço reservado separadamente para acompanhar aos jogos.

O Athletico Paranaense argumenta que o modelo “torcida humana” vem funcionando bem desde o ano passado. Já de acordo com o MP, o formato com torcida única tenta reduzir a violência e otimizar o trabalho da Política Militar.

No clássico contra o Coritiba, porém, houve briga em terminal de ônibus, três detenções e confusões esparsas entre torcedores dentro do estádio do Athletico.

Bem Paraná
Foto: Valquir Aureliano

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