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APP-Sindicado vê proposta do governador, para volta às aulas, como irresponsável

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Safismi

Ontem, sexta-feira (05), o Governo do Estado ampliou a validade do Decreto Estadual para a próxima quarta-feira, dia 10, mantendo apenas atividades essenciais em atividade.

A medida, para uns foi vista como muito longa e, para outros, com o retorno das atividades, muito precoce.

Um dos setores que apresentou reação negativa às novas medidas foi a APP-Sindicato, que representa a classe dos professores.

Eles argumentam em relação ao retorno das atividades nas escolas e colégios durante o ‘pior período da pandemia’.

Veja a nota completa:

Mesmo diante do pior quadro da pandemia no Paraná, que há um ano assola o país, o governador Ratinho Jr. anunciou na tarde desta sexta-feira (05), o retorno das atividades presenciais na educação. Sem um plano efetivo de vacinação no Estado, ou uma política concreta de isolamento social, o governo do Estado autoriza o retorno das aulas no modelo híbrido a partir do dia 10 em escolas particulares e 16 em escolas públicas do Paraná. 

A proposta irresponsável do governador, demonstra sua maior preocupação em agradar os grandes empresários do comércio e da educação particular em detrimento da garantia da saúde e da vida dos paranaenses, os(as) quais sofrem com a falta de leitos. Segundo a informação apresentada em coletiva de imprensa, o governador instituiu o retorno das atividades presenciais em modelo híbrido em escolas particulares e públicas com 30% da ocupação de 30% da capacidade. 

De acordo com o boletim da Secretaria de Saúde do Paraná, (Sesa), cerca de 96% das Unidades de Terapia Intensivas (UTI) estão ocupadas, colocando o Paraná cada vez mais próximo de um colapso. 

“Um ano após o início da pandemia, em que nosso país enfrentava uma severa pandemia, a postura negacionista do governador do Estado, aliado ao governo federal, comprovam com números a ingerência dos governos frente a garantia da vida da população. Mesmo com a perda de mais de 12 mil pessoas só no Paraná, Ratinho Jr. insiste em colocar milhares de profissionais e estudantes em circulação a partir de quarta-feira”, destaca o presidente da APP-Sindicato, Professor Hermes Leão.

A APP-Sindicato destaca que neste momento é necessário que a categoria e a população se mobilizem para rechaçar a política genocida de Ratinho Jr. e Jair Bolsonaro e lutem por um plano de vacinação nacional. O Sindicato enfatiza ainda que está em greve contra as atividades presenciais e continuará denunciando a necropolítica de Ratinho Jr. no Paraná. 

Fonte: CGN

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