O soldado do Corpo de Bombeiros de São Miguel do Iguaçu, Fabiano Frey, fez um alerta sobre os cuidados ao frequentar o Lago de Itaipu, durante o período de instabilidade climática, comum nesta época do ano. Em entrevista à Rádio Jornal, ele reforçou que o lago exige atenção redobrada, principalmente em dias de aproximação de temporais.
Segundo o soldado, tempestades que se formam de maneira repentina podem transformar rapidamente as condições das águas. “Às vezes a água está paradinha, como um espelho. Mas, conforme a tempestade vai se aproximando, já se formam marolas, e isso muda totalmente a condição da navegação. É preciso estar atento”, explicou.
Ele reforça que é fundamental que todos os ocupantes de embarcações utilizem colete salva-vidas, item obrigatório por lei. “Todo mundo a bordo precisa estar com colete. Isso é primordial. Mesmo sendo algo sempre falado, infelizmente, ainda vemos muitas pessoas deixando de lado esse cuidado”, lamenta.
Além do uso do colete, o soldado lembra que as embarcações precisam contar com itens de segurança obrigatórios, como luzes de navegação e extintores em dia. Também recomenda atenção à previsão do tempo antes de qualquer saída ao lago, especialmente para quem vai pescar, passear ou praticar esportes náuticos.
“Nosso objetivo é preservar vidas. Então, cada condutor de embarcação deve ter essa responsabilidade. Se houver sinal de mudança no tempo, o melhor é não sair ou retornar o quanto antes”, orienta Frey.
O Dia Mundial de Prevenção a Afogamentos, celebrado em 25 de julho, é uma data instituída pela Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de chamar a atenção global para os riscos de afogamento, uma tragédia silenciosa que pode acontecer em poucos segundos, seja em rios, lagos, piscinas, no mar ou até mesmo dentro de casa.
O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR), em parceria com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), atua continuamente na promoção de campanhas educativas e preventivas para reduzir o número de vítimas. No Brasil, 16 pessoas morrem afogadas todos os dias, sendo quatro delas crianças. O afogamento é a segunda maior causa de morte acidental em crianças de 1 a 4 anos.