Em São Miguel do Iguaçu, no Oeste do estado, o Ministério Público Eleitoral e a Polícia Federal cumpriram na manhã desta quarta-feira, 11 de novembro, dois mandados de busca e apreensão, na residência de um candidato a vereador e no comitê de campanha de um partido político. O objetivo é apurar possível “compra de votos” realizada pelo candidato e seu grupo político.
As ordens de busca e apreensão, cumpridas com o apoio da Polícia Federal, foram expedidas pela Justiça Eleitoral em São Miguel do Iguaçu, a pedido do Ministério Público Eleitoral da comarca, a partir de informações de que o candidato e outras pessoas de seu grupo político vinham promovendo compra de votos. A Promotoria de Justiça da comarca teve acesso a um áudio em que o investigado se dirige a um eleitor oferecendo-se, em troca do voto, para pagar uma conta de luz e entregar-lhe uma cesta básica, além de outras vantagens indevidas. A oferta é feita também para outras pessoas conhecidas do interlocutor.
A chamada compra de votos caracteriza crime de corrupção eleitoral, punido com até quatro anos de prisão e multa.
As informações do MPPR.
NOTA À IMPRENSA
Rejane Christ, candidata a prefeita de São Miguel do Iguaçu, vem a público esclarecer que não
é investigada por qualquer fato ou por qualquer órgão policial.
Hoje pela manhã (11.11.2020) a justiça eleitoral esteve no COMITÊ DA CAMPANHA do partido
republicanos, que coincidentemente é o endereço de minha residência, quando na realidade, a
busca era no COMITÊ.
O alvo da justiça eleitoral era O COMITÊ E O CANDIDATO GILMAR MARQUES, em virtude do
áudio que circulou nas redes sociais em que menciona algo sobre contas de luz e cestas básicas.
Nada de irregular foi encontrado em minha residência, e nada foi levado pela polícia, o que
demonstra que minha campanha é limpa.
Conforme cópia do mandado em anexo, não existe nenhuma investigação contra minha pessoa.
Seguimos com uma campanha limpa e honesta desde o início e assim será até nossa vitória.
Assessoria