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Agricultura

Umidade do solo deve aumentar nesta semana, segundo previsão do tempo

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Safismi

A chuva espalha pelo Brasil nesta semana, de acordo com a previsão do tempo. No Centro-Sul, serão observados dois núcleos com acumulados superiores a 50 milímetros: o primeiro sobre o oeste e norte do Rio Grande do Sul e o segundo no sudoeste de Goiás e interior do Rio de Janeiro.

Tirando essas áreas de chuva forte, o acumulado projetado será baixo no sul do Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul e boa parte de São Paulo. Mesmo assim, a umidade do solo deve aumentar em pelo menos dez pontos percentuais em boa parte da região Sul, São Paulo, sudeste de Mato Grosso do Sul e sul de Minas Gerais.

Por outro lado, a chuva será mais fraca e diminuirá a umidade do solo desde o centro da Bahia até a fronteira de Mato Grosso com a Bolívia. “A gangorra da chuva penderá totalmente para o centro e sul do Brasil a partir da segunda semana de abril. Há previsão de acumulados entre 50 e 100 milímetros desde o norte do Rio Grande do Sul até o centro de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso”, afirma o meteorologista Willians Bini, da Somar.

Não é possível falar em regularização da chuva no Sul, mas a precipitação trará um grande alívio aos produtores, sobretudo do Paraná.

Para o decorrer de abril, a tendência é de chuva mais intensa no Sul e enfraquecimento da precipitação sobre o Sudeste e Centro-Oeste. Mas não há uma previsão de corte brusco da chuva na área central. Há, sim, espaçamento grande entre os episódios, algo que poderá comprometer o desenvolvimento da segunda safra.

No Norte e Nordeste, a chuva prosseguirá com frequência por conta da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT)

Destaque para o declínio acentuado da temperatura no fim de semana no Sul. A mínima cai para algo entre 6 °C e 9 °C. Não há previsão de geadas em áreas produtoras, mas o fenômeno deve aparecer nas áreas mais elevadas de Santa Catarina nas primeiras horas do sábado.

Para abril, embora a previsão seja de temperatura acima da média histórica na maior parte do Brasil, a tendência é da entrada de poucas, mas fortes ondas de frio no centro e sul do país.

Fonte: Pryscilla Paiva, de São Paulo

 

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