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São Miguel do Iguaçu

Maio Laranja: blitz conscientiza sobre combate a exploração e abuso sexual de crianças e adolescentes

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Maio é dedicado à conscientização sobre o Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, com a campanha “Faça Bonito”. Na manhã desta segunda-feira (20), uma blitz foi realizada no centro de São Miguel do Iguaçu para alertar a população sobre esse grave problema. A Guarda Municipal prestou apoio sinalizando e orientando os motoristas.

A presidente do Conselho Tutelar, Denise Bauer Scheffer, destacou que até maio foram registradas 14 ocorrências de abuso, reforçando a urgência de ampliar a conscientização sobre o tema.

 

Essa iniciativa faz parte de um calendário de ações da Secretaria Municipal de Assistência Social. A coordenadora da Rede de Proteção do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Maria Aparecida de Souza, ressaltou os principais sinais de abuso em menores: mudança de comportamento, alimentação irregular e isolamento, entre outros. Após o atendimento inicial pelo Conselho Tutelar, os profissionais do CREAS iniciam o tratamento para acompanhar, fortalecer e reparar os danos sofridos pela criança ou adolescente.

Os principais canais de denúncia são Disque 100, (45) 3565-8157 e (45) 9 9136-3959. Todas as denúncias podem ser feitas de forma anônima.

A blitz contou com a participação de voluntários da Escola de Pais, que oferece ciclos de palestras para orientar pais e responsáveis. A voluntária Adriana Castanhel explicou a importância dessas orientações.

Segundo o site da campanha #MaioLaranja, o dia 18 de maio é o dia nacional de combate ao abuso e à exploração sexual infantil no Brasil.

O #maiolaranja é uma inciativa que visa dar visibilidade a este assunto. O objetivo é que o tema esteja na memória de cada brasileiro não somente na data específica, mas em todos os dias.

A cada hora 3 crianças são abusadas no Brasil. Cerca de 51% tem entre 1 a 5 anos de idade. Todos os anos 500 mil crianças e adolescentes são explorados sexualmente no nosso país e há dados que sugerem que somente 7,5% dos dados cheguem a ser denunciados às autoridades, ou seja, estes números na verdade são muito maiores.

 

Fonte: Rádio Jornal

Uniguaçu