Em abril de 2017, os moradores de Ciudad del Este, cidade paraguaia vizinha à brasileira Foz do Iguaçu (PR), foram surpreendidos com um roubo de proporções cinematográficas à sede de uma transportadora de valores. Executado por bandidos brasileiros, o mega-assalto inspirou a criação de “DNA do Crime”, primeira série nacional de ação policial da Netflix, que estreia nesta terça-feira (14).
Com criação e direção geral do pernambucano Heitor Dhalia, o seriado ficcionaliza os crimes reais, colocando no centro das trama os personagens Benício (Rômulo Braga) e Suellen (Maeve Jinkings), que formam uma dupla de policiais federais da delegacia de Foz do Iguaçu. Cada um deles possui uma motivação própria para mergulhar intensamente nas investigações, auxiliados por um trabalho de cruzamento de dados genéticos, chegando ao fio que leva a uma complexa rede de criminosos.
Um assalto do outro lado da fronteira chama a atenção de Benício, que vê no roubo a possibilidade de uma ligação com outro caso que levou à morte de seu antigo parceiro. Obcecado em fazer justiça e, por isso, considerado problemático por seus colegas, o agente é conduzido a trabalhar com Suellen, que acabou de voltar de licença-maternidade e luta para provar o seu valor dentro da corporação.