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Região

Vigilância de Missal alerta para os riscos da raiva em animais e humanos

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Neste mês de outubro a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que o município de Cascavel teve uma amostra confirmada de raiva pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). O caso foi detectado em um cachorro após contato do mesmo com um morcego possivelmente contaminado.

O Paraná é definido como área controlada, uma vez que não tem circulação da variante furiosa desde 2005. Essa confirmação não tirará esse status do Estado devido a variante viral envolvida ser provavelmente a de morcego. No entanto, é preciso manter a atenção para a vacinação de cães, gatos, bovinos, suínos, equinos, entre outros.

No mês de agosto, inclusive, a 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu, enviou para Missal duas mil doses da vacina contra raiva. Devido ao baixo quantitativo, a secretaria de saúde adotou a estratégia de imunizar cães e gatos nas comunidades que fazem divisa com outros municípios e na região próxima ao Lago de Itaipu, justamente para formar uma barreira sanitária.

As doses foram todas aplicadas, porém, não foram suficientes para imunizar todos os animais. Portanto, a orientação é que a população vacine anualmente os cães e gatos.

A RAIVA MATA! Saiba como evitar.

O vírus da raiva está presente na saliva de mamíferos infectados. Ela pode ser transmitida por animais domésticos, como o cão e gato; animais de produção (bovinos, equinos, suínos, etc) e animais silvestres (morcegos, quatis, macacos, raposas e outros).

A raiva é uma zoonose, ou seja, uma doença infecciosa transmitida entre animais e humanos, sendo muito grave e fatal em quase 100% dos casos.

A pessoa que sofreu agressão (arranhões, mordidas), acidente por manuseio ou contato com qualquer tipo de mamífero (por exemplo: cães, gatos, principalmente morcegos), deve lavar imediatamente o ferimento com água corrente e sabão em abundância, procurar rapidamente atendimento em uma Unidade de Saúde mais próxima da sua residência para fazer a avaliação do caso, e seguir fielmente as orientações e tratamento indicado.

Os morcegos têm importância na ecologia e no equilíbrio ambiental. São protegidos por Lei Federal (nº 9.605/98) e vale ressaltar, que qualquer espécie de morcego, inclusive os que se alimentam de frutas e insetos, pode transmitir a raiva.

Portanto, evite tocar em qualquer morcego, vivo ou morto. Quando encontrar algum animal caído ou voando de dia, podem estar doentes, pois eles são animais de hábitos noturnos. Ao encontrar um morcego nessas condições, mesmo que morto, avise a equipe de Vigilância Sanitária, para que faça a coleta segura deste animal e encaminhe para análise em laboratório.

A prevenção é a melhor opção. Procure seu Médico Veterinário de confiança, e mantenha seus animais de estimação (cães e gatos) com a vacina contra raiva em dia.

Fonte: assessoria

Uniguaçu