Mais de 45 mil aranhas, de três espécies de aranha-marrom, foram capturadas em várias cidades do Paraná e Santa Catarina durante um ano. Com o veneno de todas as aranhas podem ser produzidas até 15 mil ampolas de antiveneno.
Somente nesta primeira quinzena de julho, foram 2.459 aranhas, cerca de 20% a mais, levadas para os laboratórios. Esses animais foram recolhidos no norte pioneiro do Estado. O trabalho é feito por equipes do Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos do Paraná, da Secretaria de Estado da Saúde.
De acordo com o responsável pela equipe, o farmacêutico Erickson Moura, o processo é rigoroso. De cada uma das aranhas-marrons é extraído o veneno por meio de estímulo de eletrochoque.
Se picada, a pessoa deve procurar imediatamente uma unidade de saúde. Sempre que possível, o paciente deve levar a aranha causadora do acidente. As picadas podem levar a estados classificados como leve, moderado e grave.
O Paraná registrou no ano passado 2.973 acidentes com aranha-marrom. Do início deste ano até ao dia 13 de julho foram 1.646 acidentes.
