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Venezuelanos chegam ao noroeste do Paraná

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Safismi

Os venezuelanos que, na noite de quinta-feira (30) desembarcaram no Aeroporto Afonso Pena, na Região de Curitiba, chegaram a Goioerê, no noroeste do Paraná na manhã de hoje.

São 61 venezuelanos (36 adultos e 25 crianças), que se dividem em 16 famílias.

“Um novo começo, uma nova vida (…) O importante é trabalhar e reunir dinheiro para a minha família”, disse a venezuelana Adriana Zombranho.

Por volta das 7h, os dois ônibus com os venezuelanos passaram pelo trevo de Goierê. Havia ainda um caminhão da Defesa Civil, que transportou os pertences das famílias.

Eles vão viver em um sítio da Aldeia SOS – uma instituição internacional que faz atendimento a famílias necessitadas. O sítio fica na área rural, a dois quilômetros de distância do Centro da cidade.

Segundo os gestores da instituição, a média de idade dos venezuelanos é de 29 anos.

Eles podem ficar no espaço por até um ano, sendo que a cada três meses passarão por uma avaliação que vai definir se eles podem ou não permancecer no sítio.

Durante este período, afirmaram os gestores, os imigrantes vão passar por cursos de português e profissionalizantes para que consigam se sustentar quando deixarem a Aldeia.

“O objetivo final é que eles saiam daqui trabalhando para que eles possam pagar o seu aluguel, para que eles possam manter a sua família”, afirmou o coordenador da Aldeia, Sérgio Marques.

Os venezuelanos saíram de Boa Vista, em Roraima, na manhã de quinta-feira. A transferência faz parte do plano de interiorização de refugiados do governo federal.
Joel Alonzo, venezuelano que chegou a Goioerê com o grupo, diz estar agradecido.

“Eu me sinto muito feliz, muito agradecido, muito feliz, porque nunca pensei que, ao sair Venezuela, iria ser recebido de braços abertos num país irmão como o Brasil”, afirmou.

Durante o período na aldeia, cada adulto vai receber R$ 800 por mês da ONU. As crianças que precisam de creche terão que entrar na fila por vagas, junto aos brasileiros. Segundo a Prefeitura de Goioerê, atualmente há 100 crianças esperando por uma vaga.

Os estudantes mais velhos irão estudar nas escolas municipais da cidade. O município se comprometeu a construir três novas salas para abrigar a todos.

G1

 

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