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Suspeito de intermediar propina em esquema de corrupção no governo Beto Richa se entrega à polícia

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Safismi

André Felipe Bandeira, que foi um dos alvos de de prisão da Operação Rádio Patrulha, do  Gaeco, se entregou à polícia na manhã de hoje (12), em Curitiba.

Ele é irmão de Túlio Bandeira e, de acordo com as investigações, era um dos responsáveis pela entrega de parte do pagamento de propina ao colaborador Tony Garcia.

A investigação do Gaeco é sobre o programa do governo estadual Patrulha do Campo, que faz a manutenção das estradas rurais. Também foram presos o ex-governador Beto Richa (PSDB), a esposa dele, Fernanda Richa, além de outros investigados.

Até o momento 13 dos 15 mandados expedidos na operação foram cumpridos.

A ordens não cumpridas são contra o empresário Joel Malucelli e ex-secretário de Assuntos Estratégicos do Governo do Paraná, Edson Casagrande. Veja a lista completa no final da reportagem.

Segundo os promotores, o ex-governador e atual candidato ao Senado é chefe de uma organização criminosa que fraudou uma licitação de mais de R$ 70 milhões para manutenção das estradas, em 2011.

Investigações

De acordo com a Justiça, o esquema criminoso funcionava a partir do aluguel de máquinas da iniciativa privada. A ideia, conforme despacho do juiz Fernando Bardelli Silva Fischer, da 13ª Vara Criminal de Curitiba, era fraudar a licitação para que as empresas envolvidas ganhassem o contrato superfaturado.

MP diz que Beto Richa é chefe de organização criminosa que fraudou licitação de R$ 70 milhões no Paraná

Ainda segundo as investigações, Tony Garcia era quem recebia a propina e repassava o dinheiro a Richa, “que contava com o apoio de Pepe Richa, Luiz Abi, Ezequias Moreira e Deonilson Roldo para organizar o esquema criminoso e auxiliar na arrecadação dos valores ilícitos”.

O MP-PR também apurou que Richa fez a lavagem de valores ilícitos com apoio da mulher Fernanda Richa e do contador da família, Dirceu Pupo Ferreira.

Entre as provas apresentadas pelo MP-PR, há um áudio de uma suposta conversa, de novembro de 2013, entre o delator Tony Garcia e o então governador Beto Richa. Para os promotores, a conversa faz menção ao atraso da propina que deveria ter sido paga por Celso Frare, empresário da Ouro Verde, uma das empresas beneficiadas pela licitação supostamente fraudada.

 

Fonte:G1 Paraná

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